Defesa e Segurança/ “Transformação
das transmissões militares obriga o país a abraçar tecnologias de
ciber-guerra”, afirma ministro da Defesa
Bissau,25 Jun 20(ANG) - O ministro da Defesa Nacional, Sandji Fati,
disse que uma das preocupações do executivo é adotar as Forças Armadas de meios
necessários e que lhes permitam cumprir as suas missões, sublinhando que a
transformação das transmissões obriga o país a abraçar as tecnologias
denominadas de “Ciber-Guerra”.
O governante fez estas considerações quarta-feira, na sua declaração aos jornalistas depois da reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional. A reunião desta quarta foi dirigida pelo chefe de Estado, Úmaro Sissoco Embaló, e serviu para analisar o conceito da defesa nacional, considerado “extremamente importante” para definir missões. A reunião serviu também para se debruçar sobre o projeto de lei de programação e assuntos ligados à saúde militar, entre outros.
O titular da pasta da defesa nacional
anunciou que brevemente a instituição colocará em uso testes de aparelhos e que
serão capazes de analisar telemóveis e aplicativos das redes sociais, por
exemplo, watshapp, de formas a garantir a segurança no país.
Sandji Fati informou que a instituição
que dirige está a trabalhar com o intuito de modernizar as forças armadas,
dotando-as de meios, nomeadamente: o serviço de transmissões militares e a
contra inteligência militar no sentido de cumprirem cabalmente as suas missões.
O brigadeiro-general na reserva disse que na reunião abordaram também a proposta de promoção de alguns oficiais de coronéis a brigadeiros-generais. Sustentou que as pessoas em causa estavam em funções há mais de dez anos com patentes de coronéis, por isso o Comandante Supremo das Forças Armadas aprovou as suas promoções para brigadeiros-generais.
“Assistiram à reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional vários membros do governo, nomeadamente: os ministros dos Transportes, das Finanças, das Obras Públicas, dos Negócios Estrangeiros e do Interior, parte que constituem as componentes efetivas para ter a defesa nacional para a nossa sobrevivência, enquanto unidade política”, dise Fati que também é jurista.ANG/O Democrata
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