quinta-feira, 4 de junho de 2020


     Covid-19/PAM inicia voos humanitários periódicos entre Acra e Bissau

Bissau, 04 Jun 20 (ANG) – O Programa Alimentar Mundial das  Nações Unidas  (PAM) e a UNICEF  iniciaram  quarta-feira voos com carregamento de materiais sanitárias destinados ao Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM) para equipar as salas de isolamento adequadamente.

A informação consta num comunicado à imprensa enviada à ANG, que refere que, até ao momento, o PAM já despachou mais de 7.700 metros cúbicos de carga humanitária e médica, para 119 países apoiando governos e parceiros de saúde no contexto da COVID-19.

Segundo o documento, o PAM já tem solicitações de cargas suficientes para mobilizar 97 aeronaves do Boeing 747s.

Os voos humanitários a partir do Gana conecta as capitais dos países da região com  Ásia, Europa e Médio Oriente, através do  ponto de concentração das atividades aéreas(HUB) em Adis Abeba,Etiópia.

 O PAM prevê a operação dos voos humanitários a cada duas semanas entre Acra e Bissau, sendo que os primeiros voos de passageiros estão previstos para os dias 8 e 10 de Junho, enquanto que de cargas, os parceiros que utilizarem esse serviço do PAM não terão qualquer custo de frete desde que a carga seja para as atividades humanitárias.

Os voos humanitários organizados e financiados pelo PAM e os seus doadores iniciaram no primeiro de Maio de Liège, Bélgica à Adis Abeba, Etiópia, e fazem parte da operação aérea global do PAM através do serviço de aviação humanitária para assegurar a continuidade da movimentação de cargas e trabalhadores humanitários que estão a responder à COVID-19, em cada país.

A iniciativa foi lançada no plano de resposta humanitário Global para COVID-19 do sistema das Nações Unidas.

O representante do PAM na Guiné-Bissau, Kiyomi Kawaguchi disse que é com imenso prazer que  organizou  e recebeu  o primeiro voo humanitário da sua organização ao país, viabilizando, assim as  cargas essenciais para a instituição chave da saúde  pública.

Agradeceu as autoridades competentes e a da Aviação  Civil da Guiné-Bissau, que decidiram permitir o início de operação dos voos humanitários periódicos antes  que os comerciais começassem  a operar normalmente. ANG/JD//SG

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