terça-feira, 14 de julho de 2020

Covid-19/Governo  já gastou 2,6 mil  milhões de francos cfa no combate à pandemia

 Bissau, 14 jul 20 (ANG) - O Governo  já disponibilizou mais de 2,6 mil milhões de francos cfa(  cerca de 3,9 milhões de euros) para o combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus no país, revelou  o ministro das Finanças Aladje Mamadú João Fadiá.

"Para o combate à covid-19, até à data, o Ministério das Finanças já 

disponibilizou mais de 2,6 mil milhões de francos cfa , quer à extinta comissão interministerial, ao Ministério da Saúde, bem como ao Alto Comissariado", afirmou João Fadiá em entrevista à agência Lusa.

Segundo o ministro, parte desse investimento foi absorvida pela estruturação e criação de condições para receber e tratar doentes infetados, principalmente no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, hospital de referência do país.

"Graças a um esforço coordenado do Governo foram criadas as condições mínimas para o atendimento e tratamento dos cidadãos infetados", salientou.

Desde que foram detetadas as primeiras infeções pelo novo coronavírus no país, em março, a Guiné-Bissau registou quase 2.000 casos, incluindo 26 vítimas mortais.

No âmbito da melhoria do setor de saúde no país, foi também recuperada a fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, bem como o serviço de cozinha para fornecer comida aos doentes internados.

O Governo decidiu igualmente passar a distribuir alguns medicamentos de forma gratuita nos serviços de urgência, na pediatria, maternidade e bloco operatório.

"Todas as intervenções cirúrgicas, as análises à malária e glicemia, transfusões sanguíneas e oxigénio, passaram igualmente a ser gratuitas. Reduziram-se drasticamente outros custos para os utentes, nomeadamente, as análises clínicas que passaram a custar somente 2.000 francos CFA e as radiografias 2.500 francos CFA”,explicou o ministro.

João Fadiá disse também que foram investidos cerca de 150 mil euros em obras de manutenção naquela unidade hospitalar.

Segundo o ministro, aquele investimento só foi feito devido à criteriosa gestão das contas públicas, que "tem conseguido programar de forma eficiente as despesas prioritárias".

Para isso, acrescentou, contribuíram também, além de recursos do próprio Estado, apoios orçamentais pontuais do Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento, Banco Central dos Estados da África Ocidental e emissões de Títulos de Tesouro.

"Os apoios do Banco Mundial, Banco Islâmico de Desenvolvimento e Fundo Mundial foram consignados diretamente às importações de produtos, materiais e equipamentos específicos de luta contra a covid-19", disse.ANG/Lusa

 

Sem comentários:

Enviar um comentário