Economia/Carlos Gomes Júnior é o mais rico da Guiné-Bissau
Nascido em Bolama há 70 anos, Carlos Gomes Júnior foi duas vezes primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Foi-o desde 10 de setembro de 2004 a 2 de novembro de 2005, e acabou novamente nomeado para o cargo de 2 de janeiro de 2009 até 10 de fevereiro de 2012.
Foi ainda presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de 2002 a 2014, com Nino Vieira no exílio. É banqueiro e empresário, e há algum tempo que é considerada a pessoa mais rica da Guiné-Bissau.
Pouco antes de 2009, Carlos Gomes Júnior era um acionista maioritário no Banco da Africa Ocidental, posteriormente detido em grande parte pela empresa Geocapital do magnata chinês do jogo Stanley Ho, recentemente falecido. Esteve ainda à frente do Rotary Club de Bissau, bem como da União Desportiva Internacional de Bissau.
Na segunda posição surge o ex-Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz, que liderou os destinos do país entre junho de 2014 e fevereiro de 2020, antecedendo a Umaro Sissoco Embaló (que fecha o pódio dos mais ricos).
José Mário Vaz, conhecido como Jomav, nasceu em 1957. É um economista de carreira e foi ainda Ministro das Finanças, escolhido pelo seu partido PAIGC, do qual é militante desde 1989. Foi ainda presidente da Câmara Municipal de Bissau. Conseguiu ser o primeiro presidente na história da Guiné-Bissau independente a concluir um mandato de cinco anos.
O actual Presidente da República da Guiné-Bissau surge a encerrar o pódio. Umaro Sissoco Embaló, nascido em Bissau em 1972, também foi primeiro-ministro do país entre novembro de 2016 e janeiro de 2018. Especializado em questões africanas e do Médio Oriente, Embaló construiu a sua carreira académica entre Lisboa e Madrid.
Em quarto lugar surge Aristides Gomes, ex-primeiro-ministro do país, demitido por Umaro Sissoco Embaló e susbtituído por Nuno Gomes Nabiam.
Nascido no Canchungo em 1954, Gomes foi ainda primeiro-ministro de novembro de 2005 a abril de 2007. Licenciado em Sociologia em França, foi também director-geral da Televisão Experimental da Guiné-Bissau e ministro do Planeamento e Cooperação Internacional.
O ex-primeiro-ministro está refugiado nas instalações da ONU desde fevereiro, altura em que foi demitido. As autoridades alegam que Aristides Gomes estará envolvido num alegado esquema de corrupção.
O quinto lugar é ocupado política Suzi Carla Barbosa. Nascida em 1973, é membro do parlamento guineense e coordenadora do Comité de Mulheres Parlamentares da Guiné-Bissau.
Defensora acérrima dos direitos das mulheres, Suzi estudou na Universidade de Lisboa. Em 2016 foi secretária de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau e, em 2019, foi empossada Ministra das Relações Exteriores.
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