Política /Presidente Sissoco Embaló condena golpe de Estado no Mali
Bissau,
20 Ago (ANG) - O Presidente , Umaro Sissoco Embaló, condenou quarta-feira o
golpe de Estado no Mali, salientando que não se pode aceitar a tomada do poder
pela força.
"Condenamos energicamente. Não podemos aceitar a tomada de poder pela força. É lamentável o que se passa no Mali", afirmou o
chefe de Estado guineense referindo-se ao caso de Mali onde os militares afastaram do poder o Presidente Ibrahim Boubacar Keita(IBK) e seu governo.Umaro Embaló falava no final da reunião ordinária do
Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu no Palácio do Governo, em
Bissau.
Sobre a reunião, o
Presidente guineense salientou que aquela reunião ocorre duas vezes por mês,
porque é um órgão que analisa a "vida inteira do país".
"Falámos da
nomeação do novo director do SIS e também analisámos a situação no Mali",
disse.
Umaro Sissoco Embaló
exonerou na semana passada António Cabral Avelino das funções de director-geral
do Serviço de Informação de Segurança (SIS) e nomeou o brigadeiro-general
Arsénio Lassana Balde, que esteve a trabalhar com a missão das Nações Unidas,
em Bissau.
O Presidente do Mali,
Ibrahim Boubacar Keita, anunciou a demissão na madrugada de quarta-feira, horas
depois de ter sido afastado do poder num golpe liderado por militares, após
meses de protestos e agitação social.
O golpe militar já foi
condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana, Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental e União Europeia (UE).
O antigo
primeiro-ministro (1994-2000), Ibrahim Boubacar Keita, 75 anos, foi eleito
chefe de Estado em 2013, e renovou o mandato de cinco anos em 2018. ANG/Angop
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