Comunicação social/”2020 foi ano em que funcionários do Jornal Nô Pintcha se revelaram mais profissionais", diz o director-geral
Bissau,
28 Dez 20 (ANG) – O director geral do Jornal Nô pintcha afirmou que 2020 é o
ano em que os funcionários da casa se revelaram mais profissionais, mais dinâmicos
e com vontade de trabalhar porque, apesar de restrições sanitárias, o jornal
consegue sair sempre no dia e na hora todas as quintas-feiras.
Disse que,
2020 foi um ano difícil em que o mundo foi atingido pela pandemia de
coronavírus e que o impacto da covid-19 fez-se sentir em todos
os sectores, sem excepção da comunicação social, realçando que, apesar de tudo, conseguiram manter a
versão online do jornal actualizada todos os dias com mais pessoas a visitar e
ler o jornal.
"Neste
ano de 2020 retemos como nota de balanço, a parceria com alguns Ministérios aos
quais fornecemos regularmente jornais em
contra partida das informações que nos dão, e ainda neste ano 2020 que está a
terminar conseguimos percorrer todas as regiões para efeitos de reportagens. Com
isso queremos fazer que o jornal Nô
pintcha seja feito de fora para dentro e não de dentro para fora, o que quer
dizer, o povo a falar e não nós a falar do povo", explicou Djaló.
Disse
ainda que, neste ano, conseguiram fazer reportagens em todas as regiões da Guiné-Bissau
e em todos os sectores, desde a agricultura, economia, saneamento, saúde,
política, dando espaço à pessoas para falarem das suas dificuldades e desafios.
Para
2021 que se aproxima, o director do Jornal Nô Pintcha perspectiva continuar com
o perfil de jornalismo que pratica neste momento e descentralizar um pouco suas
acções para o interior do país com seus repórteres enquanto não tem
correspondes, que conta ter ainda no decurso de 2021, em todas as localidades.
De
acordo com aquele responsável, o Jornal Nô pintcha para 2021 contará com a novidade
de ter pontos focais em principais comunidades sediadas no mundo, ou seja um
repórter em Lisboa, França e Dakar para reportar tudo sobre situação da vida
dos emigrantes na diáspora.
"Vamos
ter ainda uma banca para venda de jornais na baixa de Bissau e em cada capital
regional teremos um sitio para vender jornal, nomeadamente em Bafatá, Gabú,
Catió, Bolama, Farim, Quinhamel, Bissorã e Buba. Além das pessoas terem acesso
ao jornal online vão ter oportunidade de
comprar jornal impresso. Esta é uma novidade que vamos ter em 2021. Felizmente
vamos terminar o ano sem dívida de subsídio interno com o pessoal”, disse.
Djaló
afirmou que o semanário Nô Pintcha vai marchando com seu próprio recurso sem
ajuda do governo ou organismos internacionais, acrescentando que há sinais
visíveis no jornal, não apenas de restauração a nível de direcção mas também da
própria configuração do jornal, na forma como é feito, com mais páginas e artigos.
Para
Abduramane Djaló ainda falta muito, desde
a página internacional que considera de fundamental e uma página que é típica
do jornal Nô Pintcha entretenimento, palavras cruzadas, porque, segundo disse, a
diversão na imprensa é alma do jornalismo, pelo que há pessoas que compram
jornal só para se divertir e não para ler.
Djaló
ainda disse que o jornal Nô pintcha tem
escassez em termos de recursos humanos nomeadamente jornalistas na redacção,
uma pessoa na paginação e na distribuição e para vendas também faltam pessoas.
Disse estar convicto de que com a promessa do governo de admissão de mais pessoas
através de concurso interno, o jornal vai superar estas lacunas.
O Jornal Nô Pintcha foi fundado em Março de
1975, chegou de ser trissemanáriode informação geral. Conta actualmente
com 13 jornalistas, entre as quais duas
mulheres. ANG/MI/ÂC//SG
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