Andebol/
Federação conta com Secretaria de Estado do Turismo para
implementação do Andebol de Praia
Bissau, 11 jan 21 (ANG) – A
Federação de Andebol pretende trabalhar com a Secretaria de Estado do Turismo
para a implementação do andebol de praia, por considerar que é uma atividade
que promove o turismo.
A intenção foi revelada por Quecuta
Indjai, presidente dessa federação ,no ato de distribuição de 154 bolas para as
equipas de andebol de 9 regiões incluindo o Setor Autónimo de Bissau, decorrido
no último fim de semana.
Indjai disse que existia uma seleção de andebol de praia e técnicos formados, adiantando que, no plano da
Federação, vão ser formados mais técnicos da modalidade.
“Vamos ter um encontro com a
Direção-geral do Turismo para ver como podemos trabalhar em parceria, porque
andebol de praia promove o turismo. Implementamos pela primeira vez o andebol
de praia em 2019. Recebemos técnicos
portugueses que formaram quatro treinadores e 15 jogadores”, informou.
Sustentou que, este ano, a Federação fez questão de oferecer bolas à escola Nacional de
Educação Fisica como entidade que forma
pessoas e que pode ajudar também na promoção da modalidade.
Lamentou o estado do campo
da prática da modalidade, que segundo ele, é “infraestrutura antiquada” do
século XIV, porque, segundo disse, os campos modernos já não utilizam o tipo de
pavimentação que existe no país.
Aquele responsável disse
esperar o apoio do governo, salientando que a sua direção não vai parar de
contatar empresas a fim de apoiar a modalidade.
Em nome dos responsáveis das
equipas beneficiárias, Edmilson Nancassa agradeceu a Federação de Andebol
prometendo que esse instrumento vai servir de arma na batalha para atingir os
seus objetivos.
A maior dificuldade na
implementação do andebol, segundo Nancassa, passa por dificuldades de campos
para fazer jogos.
“Os campos que temos na Guiné-Bissau não são
adequados para jogar o andebol, mas fazemos o possível para conseguirmos
praticar porque é isso que temos”, frisou.
Questionado se é possível,
num curto prazo, ter um andebol ao nível de outros países da subregião,
concretamente o Senegal, para poder competir ao nível do campeonato africano, Edmilson
respondeu que tudo depende dos esforços dos treinadores e jogadores e sobretudo
da competitividade interna.
“Posso dizer que num curto
prazo é difícil, mas depende da competetividade interna porque se não
competirmos aqui não seremos capazes de ter um jogador que vai competir com o
Senegal. Devemos ter um campeonato que vai permitir aos jogadores ter um fio do
jogo muito competitivo”, explicou Nancassa.
ANG/DMG/ÂC//SG
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