quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Caso Catchura/“Oxigénio existente no Hospital Simão Mendes é controlado pelo Centro de Covid-19”, revela Serifo Abdulai Bá  

Bissau, 03 Fev 21 (ANG) - O Director do Serviço da Manutenção Técnica e Biomedicina do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) revelou esta quarta-feira que o  oxigénio existente naquele maior centro hospitalar do país é controlado pelo Centro de Covid-19.

Serifo Abdulai Bá fez a referida revelação em entrevista exclusiva à ANG, face a recente situação de morte do Jurista, artista, activista e ex- presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, por alegada falta de oxigénio para uma intervenção cirúrgica  naquele hospital.

O Alto Comissariado para Covid-19, disse em comunicado divulgado no passado dia 01 de Fevereiro, que não havia falta de oxigénio no HNSM para salvar vidas, e aponta que a  gestão do hospital, incluindo seu serviço de urgência, ou de qualquer outro do país não está sob a responsabilidade do Comissariado, pelo que desconhece os acontecimentos relacionados com a visita do malogrado à essa e outras estruturas sanitárias.

 “Para o uso do oxigénio que existe no HNSM, o bloco operatório precisa da autorização de Centro de Covid-19. De modo que, uma vez não autorizada, não podemos o ter no nosso alcance”, afirmou o Director do Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina daquele hospital.

Sublinhou que o Centro de Produção de Oxigénio do HNSM está com problemas e que actualmente trabalham com concentradores, instrumento esse que segundo ele, serve para produzir o oxigénio directamente através de captação do ar, tendo acrescentado que isso é utilizado apenas para os pacientes de asma ou os que se deparam com a falta de oxigénio.

“Normalmente, no bloco operatório o tipo de oxigénio usado é o de garrafa, mas actualmente, dependemos da autorização de um outro serviço para o uso do mesmo. Mas nem sempre se utiliza oxigénio para fazer operação, porque existem casos que não necessitam disso Só que é fundamental o ter no nosso alcance para possível possibilidade de convulções que um paciente pode ter ao longo do processo”, explicou.

Por outro lado, informou que, estão para receber ainda hoje os materiais para fazer funcionar a fábrica do oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes.ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

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