COVID-19/TAXA DE LETALIDADE EM ÁFRICA "MUITO
PREOCUPANTE" ACIMA DA MÉDIA MUNDIAL
Bissau, 04 Fev 21 (ANG) - O director do Centro de Controlo e Prevenção de
Doenças da União Africana (África CDC) , John Nkengasong, disse quarta-feira
que a taxa de letalidade do continente "está a tornar-se muito
preocupante", já ultrapassando a taxa registada a nível mundial.
Em declarações aos jornalistas , John Nkengasong disse que a taxa de letalidade do continente está nos 2,6%, ao passo que a taxa registada a nível mundial está nos 2,2%.
De acordo com a AP,
há 20 países africanos, incluindo a África do Sul, Sudão e República
Democrática do Congo, têm taxas maiores que a média global, devido ao
aparecimento de uma segunda vaga que está a ser mais mortífera que a vaga
inicial de infecções no ano passado.
O número de mortes
confirmadas devido à pandemia está a aproximar-se perto dos 100 mil, com mais
de 3,6 milhões de casos no total.
Repetindo uma
mensagem frequentemente salientada, Nkengasong disse que "seria uma
tragédia se estas mortes começassem a ser normalizadas".
Sobre as vacinas, o
director do África CDC diz que já houve 16 países que fizeram pedidos para um
total de 114 milhões de doses, das 670 milhões que a União Africana diz ter
garantido de várias fontes.
"Esperamos que
dentro de duas ou três semanas esses países já tenham as vacinas",
concluiu o responsável, sem os nomear.
África registou nas
últimas 24 horas mais 703 mortes por covid-19 para um total de 93.071 óbitos, e
14.644 novos casos de infecção, segundo os mais recentes dados oficiais da
pandemia no continente.
De acordo com o
Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o
número total de infectados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.609.519
e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 39.879, para um total de 3.114.033
desde o início da pandemia.
A pandemia de
covid-19 provocou, pelo menos, 2.253.813 mortos resultantes de mais de 103,8
milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela
agência francesa AFP.
A doença é
transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em
Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop
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