Desporto/”Selecção Nacional de Futebol precisa de atletas de elíte para conseguir sucessos no CAN-2022”, diz Benelívio Insali
Bissau, 08 Abr 21 (ANG) – O
analista desportivo guineense Benelívio Cabral Nancassa Insali defendeu hoje
que a selecção nacional de futebol da Guiné-Bissau, apesar de ter apurado pela
terceira vez consecutiva para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2022),
precisa de reforçar o plantel com atletas de elíte, para conseguir bons
resultados nessa competição.
Em entrevista exclusiva à
Agência de Notícias da Guiné (ANG), Benelívio Cabral Nancassa Insali sustenta que a Selecção Nacional de Futebol da
Guiné-Bissau já se encontra na linha de objectivos da alta competição e não de
uma seleção que ainda está a precisar de
afirmação nas provas internacionais.
Para este analista
desportivo resta continuar com os
trabalhos de base necessários para que os “Djurtus” continuem a subir ao mais
alto nível.
“O motivo do nosso insucesso
nas duas competições anteriores do CAN, deve-se ao facto de ter sido convocado
atletas que militam em clubes de baixa escalão, e sem ritmo de competição”,
disse.
Nancassa Insali admite que essa situação de insucesso poderá se repetir
se não for alterada a actual estrutura da selecção, apesar do mérito do mérito
de qualificação alcançado e que tornou possível a participação da Guiné-Bissau
no Can2022, que se disputa nos Camarões.
“O seleccionador
Nacional deve apostar em atletas que militam nas equipas que figuram
na primeira divisão dos respectivos países onde se encontram a jogar”,
aconselhou.
Benelívio disse que a proeza
da terceira qualificação consecutiva ao CAN se deve aos esforços dos atletas, à
equipa técnica e ao governo “ que desta vez não teve dúvidas em meter dinheiro
para facilitar os trabalhos e as viagens da Selecção”.
Para o analista , chegou o
momento de a Federação de Futebol da Guiné-Bissau procurar um patrocinador
oficial, no sentido de ajudar-lhe a colmatar certos pormenores que possam
também servir para aliviar ao governo o
peso das facturas de preparação e participação na maior competição africana de
futebol.
Opinando sobre o que deve a
FFGB fazer para assegurar a participação de atletas de escalão superior no
estrangeiro, Insali disse que deve-se trabalhar com pessoas ligadas ao desporto, e não
só.
“Hoje, para fazer deslocar um atleta destacado no exterior e que está a ser cobiçado por clubes europeus, depende muito da orientação familiar, do seu empresário, advogado, entre outras”, disse Benelívio Nancassa.ANG/LLA/ÂC//SG
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