Caso Maradona/Equipa médica acusada de
homicídio doloso
O agravamento das
acusações está ligado à publicação, no início de maio, de um relatório
pericial, que concluiu que Maradona tinha sido “abandonado à própria sorte”
pela equipa de saúde, cujo tratamento “inadequado, deficiente e temerário”
levou a uma agonia lenta.
“Foram ignorados os
sinais de perigo de morte que apresentava”, estimam ainda os vinte
especialistas, entre os patologistas forenses que realizaram a autópsia e
especialistas de várias disciplinas médicas, e os cuidados de enfermagem
prestados foram “marcados por deficiências e irregularidades”.
Maradona, que sofria de
problemas renais, hepáticos e cardíacos, morreu de ataque cardíaco em 25 de
novembro de 2020, em casa, poucas semanas depois de ter sido submetido a uma
cirurgia ao cérebro para extrair um coágulo sanguíneo.
Tido como um dos
melhores futebolistas da história, a carreira de Maradona, entre 1976 e 2001,
ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e
pelos dois títulos italianos e a Taça UEFA arrebatada ao serviço dos italianos
do Nápoles.ANG/Inforpress/Lusa
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