Covid-19/ “Cerca 137 milhões e 402 mil fcfa já foram
investidos na compra do oxigênio”, diz
a Alta Comissária
Bissau, 17 Ago 21
(ANG) - O país ja investiu cerca de 137
milhões e quatrocentos e dois mil francos CFA na aquisição do oxigênio, desde
que o Alto Comissariado começou a comprar
esse produto no Senegal no mês de julho de 2020.
A revelação foi feita
segunda-feira, na habitual conferência
de imprensa semanal de actualilização
dos dados da Covid-19, pela Alta Comissaria para a covid-19 na
Guiné-Bissau, Magda Robalo.
Na ocasião, justificou
que a aquisição de oxigênio no exterior se deve a não existência ao nivel
interno de uma fábrica de oxigênio com grande capacidade, para para atender as
necessidades de tratamento dos doentes de Covid-19.
“Como sabem a Covid-19
é uma doença respiratória, e uma das principais caracteristicas é provocar a
falta de ar porque atinge o pulmão ou seja é uma pneumonia bilateral e causa
muita falta de ar e os doentes precisam de bastante oxigênio para poderem
recuperar”, explicou.
Magda Robalo disse
ainda que o consumo de oxigênio aumentou drásticamente na Guiné-Bissau e que até
agora fez-se a aqusição de 1.754 garrafas de oxigênio, das quais cerca de 400
foram compradas nos últimos dois meses.
Informou que no dia 02
de Agosto compraram 190 botijas e no dia seguinte voltaram a adquirir 200,totalizando
390 botijas, o que representa quase 25 por cento do oxigênio ja comprado até ao
momento.
As revelações da Alta
Comissária visam contrariam as informações segundo as quais o país se depara actualmente
com falta do oxigênio.
Segundo Robalo já se
encontram no país 60 das 200 garrafas de oxigênio compradas no senegal, cujo
transporte registou algum atraso devido ao problema mecânico que o camião que
as transportava teve no caminho.
“Espero recebê-las
nos próximos dias para que nenhum doente de covid-19 morra por falta de
oxigênio ou deixa de ser tratado pela sua falta”, disse.
Magda Robalo
confirmou a existência de um lote de
vacina Atrazeneca, de 1.700 doses fora do prazo, por isso, pede maior adesão da
população a campanha de imunização para
que os 300 mil doses oferecidos podessem
ser utilizados antes de fim de prezo de validade dessas vacinas.
Afirmou que de
momento a Guiné-Bissau dispõe de vacinas suficientes para a imunização de 70 por
cento da população.
Instado a falar no
atraso no inicio da campanha de vacinação noutras regiões, disse que tem a ver
com falta de técnicos e de dinheiro para capacitar pessoas para administrar as
vacinas nessas regiões.
Contudo, disse que
estão a trabalhar com a Diocese de Bissau, que através da suas estruturas de
saúde, vão poder, em breve, iniciar o processo de vacinação.”Serviços de saúde
publica sozinhos não podem fazer tudo”, disse.ANG/LPG/ÂC//SG
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