Saúde Pública/ “94 por cento das
crianças menores de cinco anos já tomaram medicamentos de prevenção contra paludismo”,
diz Paulo Djata
Bissau, 02 set 21 (ANG) – O Coordenador do Programa
Nacional de Luta contra Paludismo na Guiné-Bissau disse que 94 por cento das
crianças menores de cinco anos já tomaram medicamentos preventivo de paludismo nas regiões de Bafatá, Gabu,
Bolama e Tombali.
Paulo Djata falava hoje em entrevista exclusiva à ANG em jeito de
balanço da primeira fase da campanha de
quimioprevenção sazonal de paludismo, que decorreu entre os dias 06 à 11 de
agosto ultimo.
Afirmou que a distribuição de medicamentos de prevenção à
infecção por paludismo nas regiões acima referidas irá contribuir na diminuição
da taxa de prevalência de paludismo nas regiões de Bafatá, Gabu, Bolama e
Tombali.
Sustentou que no
ano passado, 91.300 casos de paludismo entre adultos e
crianças foram registados nessas quatro
regiões, dos quais 43.533 são da região
de Gabu, 33.400 da região de Bafatá, 12.769 à Tombali e 1.598 casos de Bolama.
Disse que a quimioprevenção é uma estratégia que está a
ser usada nas regiões de Bafatá, Gabu, Bolama e Tombali, por ser “altamente
eficaz” para a prevenção de paludismo, em áreas onde o fardo da doença é
elevado e a transmissão ocorre sobretudo na época chuvosa.
O coordenador do Programa de Luta contra o Paludismo acrescentou
que é implicada a administração de regime de tratamento mensais de sulfadosina-pirinetamia
e amodiaquina, durante o pico de transmissão, aos grupos da população de maior
risco, neste caso, as crianças menores de cinco anos.
“Nessa primeira fase conseguimos atingir 94 por cento
dessas crianças nas regiões abrangidas na campanha, nomeadamente região de
Bafatá, Bolama, Gabu e Tombali”, revelou Paulo Djata.
Por isso, considerou de positivo a primeira fase do
processo, adiantando que a segunda fase está prevista para começar no próximo dia 06
de setembro e terminar no dia 12 do mesmo mês.
Segundo Paulo Djata, a segunda fase será antecidida de uma
acção de formação para o reforço das
capacidades dos técnicos, no domínio de introdução de dados via tablet e sobre a
administração de medicamentos.
Bafatá conta com 2.130 crianças, Bolama-120, Gabu-3.390 e Tombali-1.380
crianças para um total de 6900 crianças que deviriam ser atingidos.
Enalteceu a colaboração da população das regiões
abrangidas pela campanha.
Lamentou a
insuficiência da campanha de sensibilização junto da população, apesar de
recorrer aos meios de comunicação social para o efeito.
Segundo Paulo Djata era necessário mais meios financeiros
para permitir a criação de um grupo responsável para a sensibilização populacional
em risco durante os quatro meses de campanha.
Prespectiva-se
atingir 18.059 crianças de três à 11 meses e 80.061 meninos de 12 à 59 meses ou seja crianças de
zero à quarto anos, nas quatro regiões
acima referidas.ANG/LPG/ÂC//SG
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