Corrupção/Ministro da Justiça diz que o país não dispõe de estratégia especifica de combate ao flagelo
Bissau, 09 Nov 21 (ANG) - O
ministro da Justiça e dos Direitos Humanos afirmou hoje que a Guiné-Bissau
apesar de várias manifestações de riquezas objectivamente incompatíveis com os
rendimentos, não tem até hoje uma
estratégia específica de combate a corrupção.
Iaia Djaló, de acordo com a Rádio Sol Mansi, fez estas afirmações na abertura do seminário de Validação da Estratégia Nacional de Combate a Corrupção, tendo afirmado que o combate à este flagelo deve ser uma missão partilhada entre o Estado e socientade.
Disse que, por isso, o governo convida à todas as forças a se
associarem a este esforço, dando cada um a sua contribuição para se poder promover
um combate global e participativo.
“O direito ao
desenvolvimento requer uma globalização ética e solidária, entendido como
transformação social, com a melhoria das condições de vida das populações e oportunidade
de acesso aos serviços basícos nomeadamente a educação e a saúde “,frisou.
Para o governante, a corrupção
se afigura como entrave ao investimento, crescimento económico, e estimula a probreza,
aumentando a instabilidade politica, social e institucional.
Para Iaia Djaló, esse mal é um complexo fenómeno social, politico
e económico que afecta o progresso dos países a nível mundial, tanto nos regimes
autoritários ou democraticos, bem como em todos os sistemas económicos.
Djalo salientou que esta
tématica ganhou força na agenda politica mundial, a medida que os organismos
internacionais passaram a divulgar estudos voltados a auxiliar a prevenção e o
combate a corrupção.
O seminário foi financiado
pelo PNUD e juntou técnicos das
diferentes instituições do país com
objectivo de eleborar uma estratégia nacional de combate a corrupção .ANG/MSC/ÂC//SG
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