Sublevação militar/Governo nega existência de lista com nomes de supostos autores morais do ataque ao palácio do governo
Bissau,08 Fev 22(ANG) – O Governo negou a existência de uma lista com nomes de pessoas supostamente implicadas no “trágico acontecimento” de 01 de Fevereiro, que provocou a morte à 11 pessoas,entre militares, paramilitares e civis.
“O gabinete do Porta Voz do
Governo, tomou o conhecimento de uma lista falsa, posta a circular nas redes
sociais e contendo 20 nomes de pessoas supostamente implicadas no trágico acontecimento envolvendo o ataque
terrorista de 01 de Fevereiro contra as instituições da República e as vidas
dos mais altos responsáveis da Nação”, refere
o Governo em comunicado à imprensa à que a ANG teve acesso hoje,
assinado pelo seu Porta Voz Fernando Vaz.
No comunicado, o Governo
afirma que pretensos “activistas”, conhecidos pela reiterada prática de disseminação
de mentiras nas redes sociais, pretendem, falsamente, associar alguns nomes
como sendo fornecidos e denunciados pelo Porta Voz do Governo, facto que não
corresponde a verdade e que aqui se denuncia com veemência.
“Pela irresponsabilidade e
extrema gravidade de que se reveste tal acto repugnante, inscrito na estratégia
de terra queimada, adotada por alguns actores, visando a implosão do país
através da intriga, do incitamento ao ódio e à violència física e verbal, o
Gabinete do Porta Voz do Governo vem esclarecer ainda que não existe qualquer
lista de pessoas visadas pela Comissão de Inquérito. O Executivo expressa o
mais veemente repúdio pelos métodos subversivos de contra-informação usados
pelos inimigos da Guiné-Bissau e do seu Povo”, lê-se no comunicado.
O Porta-Voz do Governo diz serem as “falsas denúncias e listas postas a
circular nas redes sociais” da exclusiva
responsabilidade dos bloguistas que as inventam e as veiculam.
O Gabinete do Porta Voz do Governo alerta a população em geral para que não se deixe convencer pelo o que diz ser “campanhas de manipulação e desinformação desonestas, imorais e irresponsáveis” que vêm sendo difundidas nas redes sociais por certos actores políticos “sedentos de sangue”, fazendo perigar a paz e a estabilidade social da Guiné-Bissau.
A referida lista publicada nas redes sociais contem nomes de altas figuras políticas, governamentais e das forças armadas do país.ANG/ÂC//SG
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