Forças Armadas/Presidente
Sissoco diz que novas nomeações representam resposta institucional aos
desafios lançados pelos “golpistas”
Bissau, 02 Mar 22
(ANG) – O Presidente da República disse terça-feira que a gravidade do que
aconteceu no dia 01 de Fevereiro representa uma série de desafios que devem ser
enfrentados e vencidos, porque são desafios lançados pelos “golpistas” ao
conjunto das instituições da defesa e
segurança e que, pela sua gravidade, exige uma resposta institucional.
Por isso,
afirmou, “as promoções e nomeações a
nivel das altas chefias do Exército, da Marinha e da Guarda Nacional
constituem a resposta institucional que
deve ser dada”.
Umaro Sissoco Emabaló
falava
na cerimónia de posse do novo Chefe de Estado-Maior da Armada Hélder
Nhanque e do Vice-chefe de Estado Maior de Exército Baute Yanta Na Mam, e
referia-se a tentativa de golpe de Estado ocorrida no da 01 de Fevereiro, e que
provocara oito mortos.
Sissoco Embaló disse pretender
com as nomeações uma coisa melhor e que
estas três instituições possam cumprir cabalmente as suas missões, através de
profissionalismo, eficiência e as suas obrigações definidas pela Constituição, nomeadamente de
defesa da soberania e da integridade do territorio nacional.
Na ocasião, pediu
obediência da classe castrense aos órgãos da soberania nos termos da Constituição,
bem como a garantia e manutenção da segurança interna e da Ordem Pública, na defesa
da legalidade democrática, considerando ainda
as novas nomeações parte do
processo de modernização das Forças de
Defesa e Segurança, que diz ser uma das prioridades do seu mandato.
O Presidente da
República convidou aos recém empossados a seguirem o exemplo do Chefe de
Estado-Maior General das Forças Armadas, Biagué Na Ntam, apelidando-lhe de “Homem
de paz”.
O Presidente da
República disse que o Orçamento Geral de Estado(OGE) para o ano económico 2022 leva em conta as exigências da União Nacional
dos Trabalhadores da Guiné(UNTG),mas lembrou que o redimento do país é tão
baixo, pelo que não há condições para o aumento salarial na função pública.
Uma das exigências da
UNTG é o aumento do salário mínimo de 50 mil para 100 mil francos cfa. ANG/LPG/ÂC//SG
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