Sindicalismo/CGSI-GB propõe ao governo a redução, em 50 por cento, dos subsídios de representação
e de membros do executivo
Bissau,
29 Abr 22 (ANG) – O Presidente da Confederação Geral dos Sindicatos
Independentes da Guiné-Bissau-Central Sindical (CGSI-GB/CS) propõe ao governo a
redução, em 50 por cento, do número de membros do governo e os subsídios de
representação, durante todo o período em que prevalecer a Guerra na Ucrânia.
“A situação que o país atravessa é preocupante,
a todos os níveis. Acredito que para a classe trabalhadora ainda é mais difícil, com perda de poder de compra, provocada pela
pandemia da Covid-19”, frisou Filomeno Cabral no encerramento do seminário de
dois dias subordinado ao lema: Desafios do Sindicalismo no Contexto Guineense
Atual.
Aquele
responsável sindical disse que a recente decisão do primeiro-ministro de
reduzir os assessores e conselheiros é insignificante e que deve ser
acompanhada de outras acções, nomeadamente, cortes de algumas despesas dos
titulares de órgãos da soberania.
Cabral
criticou que em plena crise pandémica as autoridades guineenses tiveram a
coragem de acrescentar algumas taxas e impostos no Orçamento Geral do Estado de
2020, e acrescenta que o mais grave foi,
sobretudo, o aumento dos subsídios de representação dos órgãos da soberania,
sem no entanto mexer no salário dos trabalhadores.
Apelou
ao governo para convocar, com urgência, o Conselho Permanente de Concertação
Social para se discutir, entre outras as questões, o aumento do preço dos
produtos da primeira necessidade no mercado, do combustível e transportes.
Apela
ainda que o governo agilize o processo de pagamento, reembolso e evacuação dos
reformados e beneficiários do Instituto Nacional da Segurança Social(INSS),
junto das Finanças, e que o novo Código
Laboral aprovado pelos deputados seja promulgado e publicado.
O
sindicalista chamou a atenção ao governo que cesse o que diz ser “perseguições aos órgãos de comunicação social
público e privado”.
Defendeu
a despartidarização da Administração Pública, para dar primazia ao mérito e competência e premiar os que merecem.
Por
seu turno, a Diretora-geral do Trabalho, Assucénia Seide Donato, em
representação do ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social
garantiu que o ministério está a reajustar algumas normas integradas no novo
Código laboral para se iniciar a sua aplicação prática.
ANG/DMG/ÂC//SG
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