Sociedade/Emigrantes guineenses em Espanha doam lotes
de materiais à Fundação Ninho da Criança
Bissau, 27 Abr 22(ANG) – Um
grupo de emigrantes guineenses radicados
em Espanha doou lotes de materiais constituídos de paineis solares, carretas, dezenas
de embalagens de roupas usadas e outros materiais à fundação da antiga
Primeira-dama, Mariama Sanhá Mané.
No acto da entrega dos
referidos materiais, o coordenador da Federação Guineense residente no Reino da
Espanha, Guelago Gano, queixou-se das dificuldades que os emigrantes enfrentam
no processo de desalfandegamento.
“Trouxemos vários materiais
para oferecer às organizações que apoiam as crianças em dificuldades,
nomeadamente roupas usadas, televisor, painel solar, colchões, entre outros. No
lote destes materiais, uma parte foi entregue à Fundação Ninho da Criança”,
contou.
Segundo o empresário Fode Djassi, que se empenhou para
que a inicitiva tornasse uma realidade, a oferta será extendida à algumas
localidades regionais.
Djassi enalteceu a
iniciativa e pediu ao executivo para prestar uma atenção especial aos emigrantes
que fazem sacrifícios nos países de acolhimento para ajudar o seu país.
Para Fode Djassi não é justo que os emigrantes passem
sacrifícios no seu próprio país, particularmente no que concerne ao
desalfandegamento dos seus materiais.
O empresário que tem-se
dedicado as causas sociais con apoio aos mais carenciados, anunciou que em
breve vão receber ventiladores oferecidos pela federação de emigrantes
guineenses em Espanha, que serão destinados para o hospital Nacional Simão
Mendes e hospital Militar.
A diretora da Fundação
“Ninho da Criança”, Adja Maram Mané, clamou por ajuda de pessoas de boa vontade
e do executivo para a construção de um centro para acolher dezenas de crianças
órfãs e carenciadas que vivem no centro
atualmente.
Mané disse que assumiu um
compromisso de acolher crianças e educá-las para se tornarem pessoas que podem servir o país amanhã. “Por
isso mesmo com as dificuldades que atravessamos não podemos abandoná-las”,
disse.
“Não temos coragem de
abandonar essas crianças, porque foram acolhidas quando ainda estavam no berço.
Algumas são órfãs de mães logo à nascença. São no total 36”, contou.ANG/ÂC//SG
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