sexta-feira, 13 de maio de 2022

                Política/MADEM G-15 apoia dessolução do parlamento

Bissau, 13 Mai 22 (ANG) – O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15)  vai apoiar a decisão do Presidente da República de dissolver o parlamento para formar um governo de iniciativa presidencial.

Esta revelação foi feita hoje por  Luís Oliveira Sanca, coordenador em exercício do MADEM, à saída duma auscultaçâo promovida pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

Sanca sustenta que o Presidente da República tem uma visão mais ampla que uma bancada ou partido e que perante este problema o partido apoia  a sua decisão “para que as coisas corram bem”.

ʺTivemos a honra de ser recebidos pelo Presidente da República, a sua preocupação é que há incompreensão de certas bancadas, sobretudo a do  MADEM G-15, e isso levou muito tempo para se superar  mas não foi o caso”, disse.

Luís Oliveira Sanca diz ainda  que o Presidente da República tem a prorrogativa de tomar medidas de correção, se as coisas não estão a funcionar, frisando que é esse quadro que o levou a tomar a decisão de dissolver o parlamento, para criar um governo de iniciativa presidencial e preparar as próximas eleições  legislativas.

Acrescentou   que a dissolução do parlamento se deve a um  conjunto de problemas, nomeadamente a revisão da Constituição .

Para o Presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, o momento não é opurtuno para a queda do parlamento.

ʺNós enquanto Partido da Renovação Social comprendemos que não  é opurtuno  a queda do parlamento, e aconselhamos ao Presidente para não dissolver o parlamento apesar de ter-nos apresentado vários fatores” referiu.

Por sua vez, Augusto Gomes, Presidente da Comissão da Fiscalização Económica da Assembleia do Povo Unido APU-PDGG defendeu que o Presidente da República, no uso da sua prorrogativa, viu-se na necessidade de tomar medidas que irão criar um quadro em que possam ser resolvidas as dificuldades que existem no parlamento e demais órgãos  da soberania.

Gomes disse que não podem falar da posição do APU-PDGB quanto a dissolução do parlamento “porque não é uma matéria que os compete pelo que  se limitaram a ouvir  as motivações do Presidente”.

 Acrescentou que APU-PDGB é um partido que sempre trabalhou para criar grandes concensos nacionais de aproximação política, no sentido de salvaguarda da paz e desenvolvimento sócio-política do país.ANG/MI/ÂC//SG

 

 

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