RDC/Visita histórica do Rei belga
Bissau, 09 Jun
22 (ANG) - A visita histórica e duas vezes adiada do rei dos belgas Philippe e
a rainha Mathilde à República Democrática do Congo
(RDC) começou terça-feira, 7 de Junho, e dura seis dias.
Já se passaram mais de dez anos desde que
um soberano belga visitou a República Democrática do Congo (RDC). O rei
Philippe chegou esta terça-feira, 7 de Junho, a Kinshasa, depois de
ter expressado numa carta o seu “profundo pesar” pelo
sofrimento causado pela era colonial.
"Desta vez é certo", escreve a rádio-televisão belga RTBF.
Depois da viagem ter sido adiada três vezes, devido à pandemia e à guerra
na Ucrânia, o rei dos belgas está finalmente na República Democrática do
Congo (RDC), na companhia da esposa, a rainha Mathilde, e do
primeiro-ministro, Alexandre De Croo.
Um acontecimento raro, dadas as
relações delicadas que a Bélgica mantém com a RDC – que representa 80
vezes a área da Bélgica. A última viagem desse tipo data de 2010, na
época entre Albert II e Joseph Kabila.
Para Philippe, que sucedeu ao pai em 2013, “é agora ou
nunca”, já que o rei “se queria absolutamente afastar do
período pré-eleitoral” e evitar envolver-se, por exemplo, nas eleições
presidenciais marcadas para 2023. Esta viagem tem uma duração de uma
semana até Kinshasa, Lubumbashi, as minas de Katanga, com o médico
ginecologista congolês, célebre pela acção humanitária na República Democrática
do Congo, onde gere um hospital em Bukavuo Denis Mukwege e ao encontro das
vítimas das guerras no leste do país.
O rei Philippe da Bélgica e a esposa Mathilde
iniciam esta terça-feira uma visita de seis dias à República
Democrática do Congo, 12 anos após a última visita de um soberano belga, Albert
II, em 2010. A visita, a primeira do monarca ao país africano desde que chegou
ao trono em 2013, deve servir para fortalecer a relação entre as duas
nações, depois do monarca ter dito que sentia os "mais profundos
arrependimentos" pelas "feridas" da colonização.
O monarca vai visitar locais que recebem refugiados de Kivu do Norte, onde rebeldes armados têm lutado contra o governo, obrigando milhares de civis a fugir da região.ANG/Angop
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