Senegal/Observadores não registaram “confiscação
de votos”
Bissau, 02 Ago
22 (ANG) - Os observadores internacionais às eleições legislativas de 31 de
Julho no Senegal não têm indicação de “confiscação de votos”, como acusou a
oposição senegalesa. Bandeira do Senegal
A declaração foi
feita por Patrice Trovada, ex-primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e líder
da delegação da Francofonia enviada ao país.
“Até
ao momento em que estou a falar - e ainda há pouco saí de uma reunião de troca
de informações com a União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental, não temos nenhuma indicação de confiscação de votos”,
declarou Patrice Trovada, ex-primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e líder
da delegação da Francofonia enviada ao Senegal, em declarações à agência Lusa.
Patrice Trovada disse que houve uma "constatação
unânime" de que as eleições legislativas de domingo decorreram de
“maneira mais do que satisfatória”.
“Não
houve atraso na abertura dos locais de voto, as coisas foram conduzidas de uma
maneira ordeira, todo o equipamento, o material, as representações estavam
presentes. Lamentamos um pouco a participação [na ordem dos 47%, de acordo com
o ministério senegalês do Interior], mas parece que não é um facto próprio ao
Senegal. Mas tudo correu bem até ao final do exercício”, precisou
Patrice Trovoada.
A
oposição senegalesa afirmou ter obtido "uma
maioria confortável" nas eleições para a Assembleia Nacional,
pouco depois de o campo presidencial ter reclamado a vitória nas legislativas.
A cabeça de lista da coligação presidencial,
Aminata Touré, afirmou que a coligação que encabeçou, Benno Bokk Yakaar,
liderada pelo partido do Presidente Macky Sall, Aliança para a República, tinha
conquistado 30 dos 46 departamentos e circunscrições eleitorais, incluindo as
da diáspora, mas reconheceu a derrota em Dacar, a capital. ANG/RFI
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