quarta-feira, 14 de setembro de 2022

          Turismo/UEMOA doa  livros sobre desenvolvimento do sector

Bissau,14 Set 22(ANG) – O Comissário para a área do Desenvolvimento Humano, da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA), o guineense Mamadú Serifo Jaquité, procedeu hoje a doação de quatro volumes de textos elaborados para o desenvolvimento do sector ao ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz.

Segundo Serifo Jaquité trata-se de livros sobre a Classificação Turística e Hoteleiros, Guias Turísticos, Contas Satélites do Turismo e das Agências de Viagens.

“Esses textos já passaram em termos técnicos por todas as etapas dos Estados membros e já foram divulgados até ao nível dos Conselhos de Ministros da organização”, salientou.

Jaquité disse que os referidos textos constituem a base do desenvolvimento do sector turístico da UEMOA neste momento, pelo que todos os Estados membros devem adoptar o referido sistema de trabalho e as normas ali inscritos.

“Nós estamos a desenvolver várias normas nesse sentido, por isso mesmo, há um problema muito importante ao nível dos Estados membros, ou seja os nossos governos afirmam que o sector do turismo é prioritário, mas em termos de disponibilização de fundos para desenvolver o sector, dificilmente o fazem”, lamentou.

Mamadú Serifo Jaquité disse que isso se deve, em parte, a falta de informação sobre o  que o turismo representa nas economias dos respectivos países.

Aquele responsável informou que está previsto para Outubro do ano em curso, uma reunião para a definição de uma nova estratégia de desenvolvimento turístico no espaço UEMOA.

Por sua vez, o ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz  disse que os Estados membros da UEMOA, realmente, não têm a noção do potencial que poderá advir do turismo, nomeadamente a contribuição financeira para as economias dos respetivos países.

Vaz afirmou que os governantes reconhecem, teoricamente, a importância do sector, mas que em termos práticos não existe nenhuma relevância, ou seja não se alocam fundos para o seu desenvolvimento.

“Quero fazer referência ao caso concreto da Guiné-Bissau onde é uma tarefa gigante, onde fazemos a promoção turística sem infraestruturas”, afirmou.

Fernando Vaz disse que a Guiné-Bissau é um país com enormes potencialidades turísticas mas sem infraestruturas, sem estradas, transportes terrestres, marítimos e aéreos. ANG/ÂC//SG

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