quinta-feira, 15 de setembro de 2022

          UE/Ursula von der Leyen anuncia   nova estratégia energética

Bissau, 15 Set 22 (ANG) - A presidente da Comssão Europeia anunciou quarta-feira que a comunidade vai avançar com “uma reforma completa e profunda” do mercado energético.

 Ursula von der Leyen fez o anúncio durante o discurso sobre o estado da EU, consagrado à crise energética, em Estrasburgo.

A presidente da Comissão Europeia quer ainda limitar os lucros extraordinários das empresas do sector do petróleo, gás, carvão e refinarias, salientando que estes fundos devem “ser canalizados para os que mais precisam”.

 “Não me interpretem mal. Na nossa economia social de mercado, os lucros são bons, mas, nestes tempos, é errado receber receitas e lucros extraordinários recordes beneficiando da guerra e nas costas dos nossos consumidores, pelo que, nestes tempos, os lucros devem ser partilhados e canalizados para aqueles que mais precisam”, explicou.

Ursula von der Leyen anunciou a criação de um novo banco europeu para fomentar investimentos em projetos de hidrogénio na União Europeia, orçado em três mil milhões de euros.

Anuncio a criação de um novo banco europeu de hidrogénio. Isto vai ajudar a garantir o fornecimento de hidrogénio, utilizando dinheiro do Fundo de Inovação, no qual será possível investir três mil milhões de euros para ajudar a construir um futuro mercado de hidrogénio”, referiu.

A presidente da Comissão Europeia sublinhou que “o hidrogénio pode mudar completamente a inovação na Europa”, razão pela qual é necessário “passar de um mercado de nicho para um mercado de massas para o hidrogénio até 2030”.

Por último, von der Leyen assegurou que a UE vai duplicar as suas capacidades de combate aos incêndios no próximo ano, adquirindo dez aviões anfíbios ligeiros e três helicópteros adicionais.

"Neste verão, enviamos aviões da Grécia, Suécia ou Itália para combater incêndios na França e na Alemanha. Mas à medida que esses episódios se tornam mais frequentes e mais intensos, a Europa precisará de mais capacidades", martelou. ANG/RFI

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