terça-feira, 11 de outubro de 2022


Educação
/ Ministra da Educação promete  processo  de aprendizagem condigna e eficaz  para novo ano letivo

Bissau, 11 Out 22 (ANG) – A ministra da educação nacional Martina Moniz prometeu para o presente ano letivo 2022/2023  um processo  de aprendizagem condigna e eficaz, apesar da greve de quatro dias decretada pelos sindicatos dos sector da Educação numa frente conjunta com os do sector da saúde.  

A promessa da ministra foi feita, no  fim de semana, na abertura ofical do novo ano lectivo, mas as aulas não se iniciaram na segunda-feira devido a greve dos professores.

Martina Moniz disse que o Governo está a trabalhar para ultrapassar dificuldades ligadas ao plano do ambiente laboral, do Estado da conservação das infra-estruturas, escassez dos equipamentos, materiais pedagógicos para que possam proporcionar aos alunos um processo de aprendizagem de qualidade.

Em relação as exigências dos sindicatos, a ministra disse estar em curso diligências para  atender as reivindições dos sindicatos.

Acrescentou  que o combate ao  analfabetismo é uma tarefa do Estado, que segundo a ministra, vai  promover, gradualmente, o ensino gratuíto  aos cidadãos, em diversos níveis.

Martina Moniz pediu  a coalaboração dos professores, enquanto    agentes do “processo de transformação e do desenvolvimento social” em que todos devem estar  empenhados.

Presente na cerimónia e em declarações à impensa, o porta-voz da Frente Comum,  que integra o Sindicato Democrático dos Professores, Sindicato  Nacional de Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins, Sindicato Nacional dos Quadros  Superiores da Saúde e Frente Nacional dos Professores, anunciou  o início de uma greve de quatro dias, contra a suspenção da colocação de novos ingressos no sectores  educação e de saúde por parte do Governo.

Seni Djassi acusou o Governo de fazer pouco para atender as suas reivindicações, ligadas a reintegração  de técnicos da saúde, professores novos ingressos e contratados.

Interrogado se já se sentaram à mesa com o Governo para negociações,  Djassi admite   que  o executivo só vai negociar se a paralisação tiver impacto.

Pediu a  adesão massiva  do pessoal da saúde e do professores,  e diz que,       caso contrário, os seus problemas nunca serão resolvidos.

O Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos, Abdu Indjai acusa o Governo de não colaborar para o apaziguamento e a paz social no sistema, ao decidir a  suspensão de professores de novos ingressos e contratados.

Sustenta  que as politicas e as medidas tomadas em relação a educação nos últimos anos desencorajam e até  “levam ao  descrédito do sistema do ensino”.

Abdu Indjai  criticou que o sistema do ensino entrou em colapso, a partir do ano lectivo 2020/ 2021  com o recrutamento massivo do pessoal sem nivel e sem minima preparação pedagógica para leccionar nos diferentes niveis do ensino,  e ainda devido às nomeações de diretores, para  todos os niveis do ensino, com base em filiação patidária. ANG/LPG//SG

 

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