Ambiente/Ministério perspectiva o lançamento no proximo ano do projeto de gestão integrado de resíduos sólidos
Bissau, 21 Dez 22 (ANG) - O
Ministério do Ambiente e Biodiversidade prevê para o início do próximo ano o
lançamento de um projecto de gestão integrado dos resíduos sólidos e de
saneamento de cidade de Bissau.
“No âmbito de fundos e
donativos que são postos a disposição do Ministério de Ambiente, a Guiné-Bissau
vai desenvolver, brevemente, um projecto de gestão integrado dos resíduos
sólidos e saneamento de cidade de Bissau,
projeto esse que é orçado em 3.3 milhões de dólares”, disse aquele responsável.
Acrescentou que, com o Banco Europeu de Investimento, será montado um sistema de iluminação e
reciclagem dos resíduos sólidos igualmente para cidade de Bissau, que é orçado
em três milhões de dólares.
“Ainda ao nível de uma parceria público/privado, uma empresa ja
manifestou o interesse em montar uma
central elétrica no sector de Mansoa, na região de Oio, Norte da Guiné-Bissau, para
produzir a energia através de lixos”, revelou Viriato Soares Cassamá.
O ministro pede que os guineenses comecem a valorizar os
resíduos, uma vez que podem ser reutilizados para o consumo pessoal.
“Temos que começar a pensar
numa economia circular na qual tudo que é resíduo deve ser aproveitado para o
nosso consumo”, disse aquele governante.
Referiu que é possivel a transformação de garrafas em
colares, brincos, vazos de flores e peças decorativas para as casas, e que tudo isso requer o envolvimento da comunidade,a estabilidade
política e da paz social.
“Todos nós temos a
responsabilidade de ajudar no sentido de deminuir o lixo no nosso país, porque
é uma situação coletiva e as pessoas devem ser consciencializadas para que
possam dar os seus melhores, a fim de se prevenir do mal maior”, advertiu.
Tudo o que é resíduo sólido,
diz Cassamá, pode ser utilizado para a
produção de electricidade, que poderá
ser injectada na rede da Empresa de
Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB).
“Se verificamos, 60 por
cento do que consideramos nosso lixo é
orgânico, ou seja, são os restos de comida. Podem ser transformados em adubo
para se vender as mulheres que praticam pequenas actividades agricolas”, disse
Viriato Soares Cassamá.
O ministro do Ambiente e
Biodiversidade apela ao povo guineense no sentido de cada um fazer o que pode
na sua área para o bem do país e da comunidade em geral. ANG/AALS/ÂC//SG
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