sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

     Caso Intupé/PAIGC pede responsabilização criminal dos autores do ato

Bissau, 02 Dez 22 (ANG)- O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) condenou, em comunicado, a agressão e espancamento do advogado e analista político da Radio Bombolom FM, Marcelino Intupé, na noite de 29 de Novembro findo.

No documento, o PAIGC manifesta  a sua solidariedade para com a vítima e pede  que seja responsabilizado o actual regime por mais um ato revelador de uma autoridade incompetente e cúmplice que usa a força para perseguir atores políticos e sociais que em pleno exercício dos seus direitos civis e políticos têm criticado as constantes violações das leis por parte do Presidente da República e seus sucessivos governos.

O partido exige à Presidência da República explicações “mais convincentes” sobre o alegado envolvimento de um dos seus responsáveis da segurança  no espancamento do Marcelino e exige  a abertura de um inquérito isento e responsável suscetível de conduzir a descoberta dos presumíveis autores de mais um “ato bárbaro” que segundo o PAIGC, visa, pura e simplesmente, “amedrontar e aterrorizar os adversários”.

À Comunidade Internacional o partido libertador pede assumção de uma posição de maior firmeza perante o que diz ser “onda  de violência e de criminalidade que tem assolado o País, desde que Umaro Sissoco Embaló assumiu a Presidência da República”.

“Para o PAIGC, o espancamento do Marcelino Intupé configura mais um acto triste e vergonhoso nesta onda de violência contra vozes críticas perante a omissão, passividade e indiferença das autoridades, numa manifesta falta de responsabilidade,  de incompetência e cumplicidade de quem deveria velar pela segurança dos cidadãos”, refere o  documento.

Marcelino Intupé, após exames médicos voltou a sua casa na terça-feira. È advogado de um grupo de militares detidos por alegado envolvimento no caso 01 de Fevereiro, uma falhada tentativa de golpe de Estado ocorrida em Janeiro deste ano. ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

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