Comércio/Presidente da República inaugura Mercado Central de Bissau
Bissau,27 Dez 22(ANG) – O Presidente da República
presidiu na segunda-feira, dia 26, a inauguração do Mercado Central de Bissau, um
edifício de três pisos contando com 360 lugares para venda e com capacidade
para albergar 480 comerciantes.
Umaro Sissoco Embaló pediu na ocasião o bom uso do empreendimento comercial, cuja gestão vai estar sob a alçada da empresa Djaló Petro Services.
O chefe de Estado afirmou que serão as receitas do
próprio mercado que vão liquidar a
dívida de quatro biliões de francos CFA contraída no Banco da África Ocidental
(BAO) para a construção do edifício comercial.
O Presidente da República teceu
duras críticas à Câmara
Municipal de Bissau (CMB) enquanto responsável pela higiene e saneamento básico
da cidade.
"A nossa capital nunca ficou tão suja como ela é
neste momento. Nesta altura Bissau é das cidades menos limpas da nossa costa
oeste africana. Isto não pode continuar assim, as pessoas têm que ter a cultura
de dizer eu não sei fazer".
Ùmaro Sissoco Embalo recomendou ao ministro do Interior e da Ordem Pública e aos polícias municipais para não permitirem instalação de bares improvisados nas artérias de Bissau.
O presidente da Câmara Municipal de Bissau, Fernando Mendes, disse que a sujidade que se verifica neste momento na capital tem a ver com a quadra festiva.
"A capital recebeu muita gente que veio das regiões
para passar o Natal e entrada do novo ano em Bissau, aglomerando cerca de um
milhão de pessoas, cada um pode produzir diariamente, no mínimo, 500 gramas de
lixo", disse.
Para a gestão durável da Feira de Praça, o Governo lançou
um concurso público internacional, o qual foi ganho pela empresa "Diallo
Petro Services Sarl", da vizinha República da Guiné-Conacri.
Segundo Fernando Mendes, conforme o contrato feito, a referida empresa passa a assumir a responsabilidade de restituir o crédito concedido pelo BAO.
"Os antigos ocupantes do mercado requalificado vão
ser prioritários na distribuição dos lugares" garantiu Fernando Mendes.
Conforme os cálculos feitos, a empresa gestora deverá
pagar ao banco durante 30 anos a dívida de 04 mil milhões de francos cfa.
O mercado construido na época colonial,ficou fechado durante 16 anos devido aos bombardeamentos de que foi alvo durante a guerra de 07 de Junho 1998, tendo sido reabilitado um ano depois, mas, em 2006, um incêndio voltou a destruí-lo por completo. ANG/ÂC//SG
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