Cooperação/UE dá 181 milhões de euros em ajuda humanitária para África Central e Ocidental
Bissau, 06 Fev 23 (ANG) - A União Europeia (UE) vai disponibilizar 181,5 milhões de euros este ano para ajuda humanitária para os países da África Central e Ocidental, fustigados por conflitos, alterações climáticas e aumento galopante dos preços na alimentação, foi hoje anunciado.
De acordo com um
comunicado da Comissão Europeia, Bruxelas "alocou 181,5 milhões de euros
este ano para ajuda humanitária na África Central e Ocidental, enquanto a
região continua a enfrentar crises prolongadas alimentadas por conflitos e
agravadas por outros factores como as alterações climáticas e o pico global do
preço dos alimentos".
Deste total, 34 milhões
de euros serão alocados para auxílio humanitário na Nigéria, 26,5 milhões de
euros para o Tchad, 26 milhões de euros para o Mali e 25,5 milhões de euros para
o Burkina Faso. O Níger vai receber 25 milhões de euros em ajuda humanitária,
seguido pela República Centro-Africana (20,5 milhões de euros, mais 500 mil
euros em "alocações regionais"), os Camarões (17 milhões de euros) e
a Mauritânia recebe a fatia mais pequena (6,5 milhões de euros).
Parte deste apoio já
tinha sido acordado entre os Estados-membros da UE e estes países africanos na
Conferência do da Região do Lago do Chade, em Niamey, no mês passado.
O anúncio foi feito por
ocasião da reunião que está a decorrer hoje em Bruxelas entre a UE e a
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Do total do
valor anunciado, 111 milhões de euros beneficiarão países que pertencem à
CEDEAO, da qual fazem pare o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d’Ivoire,
Gâmbia, Ghana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa,
Senegal e Togo.
O montante tem como
finalidade apoiar as populações deslocadas e as que acolherem refugiados e
deslocados que fugiram de zonas de conflito, apoiar vítimas de violações dos
direitos humanos, "incluindo sobreviventes de violência sexual e de
género, assim como crianças", auxílio médico para populações a viver em
áreas "fora do alcance das autoridades sanitárias", entre outros.
A Comissão Europeia também
pediu mais 32 milhões de euros às autoridades financeiras europeias, dos quais
25 milhões de euros beneficiariam os países da CEDEAO. ANG/Angop
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