Caju/Responsável para Comércio e Promoção do projeto “Lifft Cashew” considera positivo o balanço da campanha de comercialização de 2022
Bissau, 20 Mar 23 (ANG) – O Responsável para Comércio e Promoção do Projeto “Lifft Cashew” na Guiné-Bissau considerou hoje de positivo o balanço da campanha de comercialização de caju de 2022, realçando que as cooperativas das zonas de intervenção do projeto exportaram 63 mil toneladas de castanhas.
Em entrevista exclusiva à
Agência de Notícias da Guiné (ANG), Mário Alfredo Mendonça disse que a
quantidade da castanha de caju exportada pelas suas cooperativas rendeu 48 mil milhões de francos cfa.
Lifft Cashew apoia pequenos
agricultores na comercialização das suas
castanhas.
“O nosso projeto também apoia as pessoas carenciadas e prejudicadas pela
guerra, apoia na construção das suas
casas”, acrescentou Mário Alfredo Mendonça.
Segundo Mendonça, o projeto também trabalha na ligação entre agricultores e infraestruturas,
e neste quadro já construiu cerca de 66 quilómetros de estradas, a nível
nacional, nas zonas de dificil acesso, para facilitar a evacuação da castanha de caju e
permitir aos investidores terem acesso às
zonas de pomares.
De acordo com o Responsável
de Comércio e Promoção do “Lifft
Cashew”, alguns países africanos exportadores da castanha de caju ,inclisivé a
Guiné-Bissau, têm perdido muito dinheiro por
não reunirem as condições para
transformação interna do caju antes de exportação.
“A Índia ganha muito com
isso, porque, para além de ser produtor, compra castanha em África, juntando
com a tonelada produzida internamente, faz a transformação local para depois
comercializar no mercado externo. Isso lhe rende muito dinheiro, e os países africanos
devem adotar o mesmo método para obterem mais lucros ”, disse Mário Alfredo
Mendonça.
Falando da campanha do ano em curso,Mendonça disse o
projeto peprspectiva a exportação de 70 mil toneladas de caju.
“Para alcançarmos este objectivo já estamos em
contacto com os grandes compradores, e também já estamos a capacitar os
produtores nacionais no terreno, e ofrecemos motocarros aos produtores com que
trabalhamos para facilitar o trabalho no campo”, disse o responsável.ANG/LLA//SG
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