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Desporto/FORJOD-GB convida Baciro Candé a se concentrar no seu trabalho e deixar jornalistas fizeram os seus trabalhos

Bissau, 19 jun 23 (ANG) – O Fórum de Jornalistas Desportivos da Guiné-Bissau (FORJOD-GB), condenou veementemente o comportamento do selecionador nacional, Baciro Candé para com os jornalistas desportivos nos últimos tempos desde o jogo da 4ª jornada frente à Nigéria em Bissau.

A condenação veio expressa numa nota de imprensa à que a ANG teve acesso hoje, elaborada este fim de semana, após a  reunião de Assembleia Extraordinária da organização que visava analisar os últimos acontecimentos que envolvem os seus sócios e o selecionador nacional de futebol, Baciro Candé. 

A organização convidou o Baciro Candé a concentrar-se no seu trabalho que exige muita responsabilidade e prestação de contas e deixar os jornalistas fizeram os seus trabalhos.

Após o último encontro de Djurtus com a seleção de São-Tomé e Príncipe, o selecionador nacional recusou responder a questão de um jornalista desportivo, alegando que só responderia se a questão fosse colocada em português.

O FORJOD lembrou ao Candé que a Seleção Nacional é de todos os guineenses e não uma propriedade privada e qualquer que seja pergunta colocada pelos jornalistas, visa esclerecer a opinião pública.

A mesma organização convidou ao Candé a pôr fim a estes comportamentos nocivos, caso contrário, o FORJOD-GB vai tomar medidas duras e repreensivas, que vai passar pelo boicote de todas as atividades futebolistas que envolvem o Selecionar Nacional, ou informar a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a FIFA da agressão verbal que os jornalistas estão sendo alvos por parte do selecionador naional.

De acordo com a mesma nota de imprensa, o Fórum de Jornalistas Desportivos exorta ao Governo e a Federação de Futebol da Guiné-Bissau no sentido de chamarem atenção ao selecionador nacional sobre seus comportamentos dos últimos tempos, evitando as consequências futuras.

Exorta ainda ao Governo, a não avançar na prática com com a intenção revelada, de pedir contrapartida aos órgãos de comunicação social para a utilização de cabine de imprensa do Estádio nacional 24 de Setembro, sob pena de dar tiros aos seus próprios pés, porque os órgãos nacionais, sobretudo privados e comunitários, prestam serviços públicos sem subvenção por parte do executivo.

O FORJORD exige explicação por parte da empresa de asseguramento do Estádio que impediu uma equipa de reportagem da Televisão Nacional (TGB) ter acesso ao Estádio Nacional 24 de Setembro, para fazer a cobertura do jogo da seleção nacional na passada quarta-feira, no jogo frente a São Tomé e Príncipe.

A organização convida a todos os sócios no sentido de continuarem sem reservas o exercício das suas atividades, obedecendo todas as regras que regem a profissão e a pautarem pelo princípio da solidariedade, perante humilhação ou restrição de liberdade a qualquer sócio no exercício das suas funções.

Segundo o mesmo documento, FORJOD solicita antecipadamente a colaboração de todos os órgão de comunicação social do país, públicos, privados e comunitários para eventuais decisões, caso persistir estes atitudes. ANG/DMG/ÂC