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Política/PRS subscreve qualquer proposta apresentada pela Coligação PAI Terra Ranka para cargo de primeiro-ministro

Bissau, 07 Ago 23 (ANG) - O Presidente interino do Partido da Renovação Social disse que o partido subcreve  qualquer proposta apresentada ao chefe de Estado guineense pela Coligação PAI Terra Ranka para o cargo do primeiro- ministro.

Fernando Dias da Costa fez esta em declração à imprensa após um encontro com Chefe de Estado sobre a  nomeação do futuro primeiro-ministro.

Disse que o Presidente da República informou lhes que já convidou a Coligação PAI Terra Ranka no sentido de apresentar proposta de nome do primeiro-ministro.

“Nós do PRS, como sabem,  assinamos um acordo de incidência parlamentar com a Coligação PAI- Terra Ranka  e pelo  estamos de acordo com qualquer proposta apresentada pela Coligação que ganhou as eleições legislativas”, assegurou.

Neste âmbito, de acordo com Fernando Dias,  informaram ao chefe de Estado de que aceitam   qualquer proposta apresentada pela coligação, afirmando que concordam com o nome de Geraldo Martins para líderar o futuro governo.

O Presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses, Botche Candé, diz que se congratulou com a auscultação que o Presidente está fazer aos  partidos para nomeação do novo primeiro-ministro e consequentemente do governo, em cumprimento da lei.

Sublinhou  que a coligação PAI- Terra Ranka ganhou com maioria absoluta as eleições e que o Presidente da República tinha que ouvir  os partidos com assento parlamentar, antes de publicar o Decreto de nomeação do futuro primeiro-ministro.

 “  APU-PDGB foi convocado e nós reiteramos o nossa total colaboração no sentido de o Chefe de Estado poder avançar com o candidato proposto pela Coligação para o cargo do primeiro-ministro e, consequentemente, a formação do governo”, disse Nuno Gomes Nabiam, líder dessa formação política,em declarações a imprensa.

Nabiam, ex-Primeiro-ministro disse  ter aproveitado a ocasião para entregar o seu  pedido de demissão ao Presidente  Umaro Sissoco Embaló, esperando agora pela nomeação do novo primeiro-ministro para  proceder com entrega dos dossiês e do gabinete ao novo PM, e diz acreditar  que terá lugar ainda no decurso desta semana.

Interrogado se vai fazer parte do governo caso for convidado disse que não, porque “deve haver alguém para fiscalizar e chamar a atenção  ao governo sobre algo que vai mal numa determinada área”. ANG/LPG//SG