Sociedade/Guineenses
esperam que novo Primeiro-ministro trabalhe para retirar o país da situação
dificil em que se encontra
Bissau 08 Ago 23 (ANG) – Alguns cidadãos nacionais dizem esperar
que o novo Primeiro-ministro trabalhe
com os restantes elementos do governo para retirar o país da situação difícil
em que se encontra,sobretudo no que tange aos preços dos produtos da primeira
necessidade e a comercilalização da castanha de caju.
Auscultações feitas hoje pela ANG sobre o que se espera do novo chefe do Governo,
Geraldo Martins, os entrevistasdos foram unanimes em afirmar que a situação de
fome que se vive devido a mã campanha de
comercialização da castanha de caju, o aumento de preços no mercado e as crises
no ensino público devem ser preioridades do novo executivo.
Idelfrides Luis
Machanga, funcionário da Agência Nacional de Caju(ANCA),disse que quer um governo
comprometido com o desenvolvimento do país e afirma que Geraldo Martins não foge a regra ou seja pode
desempenahr essa função.
Machanga acresenta que, apesar das dificuldades, o governo
cessante deu alguns sinais positivos,sobretudo na construção de algumas vias
rodoviarias e diz que o mias positivo foi a aceitação, por todos, dos
resultados eleitorais.
“Por isso chamamos a atenção
ao Governo que vai ser empossado no sentido de saberem que o povo votou na
coligação Pai-Terra Ranka com toda a confiança e esperança. Por isso, deve concentrar-se
no essencial, que passa por atender as
priocupações do povo,evitando guerras que podem levar o país à nova crise, uma vez que o povo já esta cansado de
tantas promesas politicas que acabam por ser defraudados”,sustentou.
O estudante do 10º
ano na Escola Agostinho Neto, Tino Djú sugere a diminuição
das dificuldades que o povo enfrenta como as ações
imediatas do novo chefe do governo.
Djú colocou nesse
cabaz de dificuldades os preços dos produtos da primeira necessidade,
principalmente o arroz, por ser a base de alimentação dos guineenses e as greves na educação e saúde.
Pede para salvar a campanha de caju, que há dois anos, diz, está perada e a
castanha - produto estratégico na
economia nacional, esta a ser comprada
por 100 francos cfs o quilo.
Dju diz reconhecer a
capacidade do Geraldo Martins ,mas defende que ele deve
a demonstrar na prática.
“Com o seu
Governo devem começar a pensar no povo e na melhoria das
condições de vida, porque o voto que os guineenses deram a Coligação não deve
ser desperdiçados”, diz Tino Djú.
A vendedeira Marta Ié
é de opinião de que se este novo governo falhar o país vai enfrentar uma
situação de fome grave, “porque já se passa fome no país.
Acrescenta que nas
tabancas do interior, a maior parte das pessoas já almoçam mangas.
“O meu governo é a
minha bacia onde coloco os produtos que vendo para sustentar a casa, pagar a escola
dos meus filhos, uma vez que a escola do Estado não existe na prática. Tudo
está mal no país por isso pedimos que os políticos se entendam para poderem,
juntos, trabalharem para tirar o país da situação em que se encontra “,disse
Marta Ié.
Faustino Vieira Gomes
desejou boa sorte ao Geraldo Martins e
seu governo,e pede boa coabitação
entre o Presidente da República e o chefe
do Governo.
Disse que, na
Guiné-Bissau tudo é prioridade mas que a prioridade maior é a barriga, “porque
se não estiver cheia ninguém pensa bem”.
o novo governo deve usar a sua influência no
sentido de baixar o preço dos produtos no mercado sobretudo do arroz .
“Já chegou a hora dos
guineenses se entenderem e de mãos dadas construir o país que é rico em tudo,
desde boa terra para lavrar ,tem mar com
muitos peixes e não só. Por isso, devemos unir e os que estão mais preparados
para assumir cargos públicos devem ser deixados trabalhar “,disse Gomes.
Augusta Mendes
estudante de 2º ano na escola de Formação de Professores, Francisco Té(Tchico
Té),salientou que a situação da Guiné-Bissau parece maldição, uma vez que durante
as eleições tudo corre bem mais depois os interesses individuais começam a
falar mais alto do que as promesas eleitorais.
“Se a XI legislatura
falhar o país vai entrar num caos à semelhança do Mali e outros países da sub-região”,disse .
Mendes diz esperar do novo Primeiro-ministro uma atitude
nacionalista que coloque o país no primeiro
,segundo ,terceiro e no último lugar, uma vez que é preciso na Guiné-Bissau apesar
de ser rico em tudo é hora de mudar o
rumo para o desenvolvimento desta Nação tão marterizada.
O Chefe de Estado
nomeou segunda-feira Geraldo Martins, novo Primeiro-ministro, por indicação da coligação vencedora das eleições de Junho
passado, após ter exonerado Nuno Gomes Nabiam.
Martins vai ser
investido nas funções esta tarde no palácio da República. ANG/MSC//SG
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