Telecomunicações/Ministro diz que o projeto do Cabo submarino “Amilcar Cabral” vai reforçar a integração da Guiné Bissau ao mundo global
Bissau, 14 Jun 24 (ANG) – O ministro dos Transportes, Telecomunicações e
Economia Digital disse que o projeto do cabo submarino denominado “Amilcar
Cabral” vai reforçar a integração da Guiné Bissau ao mundo global.
José Carlos Esteves falava na abertura da 4ª Reunião do Comité Interministerail de Pilotagem da CEDEAO, que decorre durante todo o dia de hoje, em Bissau.
Esteves disse que o fator de
bloqueio ao ava
nço digital no país tem a ver com as infreaestruturas da rede
base de Fibra ótica, cujo o estudo está em curso e diz que parte do seu
financianmento é garantido pelo Banco Mundial.
Acrescentou que o cabo submarino “Amilcar Cabral” irá garantir a
comunicação 24/24 horas, mesmo havendo corte no Cabo ACE(África Cabo Europa).
Por isso, disse ser um projecto
nuclear para completar a rede nacional de telecomunicações, para permitir ao
Estado e aos privados melhorarem as suas performances na administração.
Revelou que são precisos um milhão de dólares para realização do estudo e 25
milhões de dólares para a execução do proejcto, frisando que esta reunião serve
para definir uma estratégia conjunta para a mobilização dos fundos necessários juntos
de parceiros para o efeito.
José Carlos Esteves reafirmou o compromisso do Governo guineense de promover a cooperação e o apoio mútuo, +por
se tratar de um projeto estruturante que
providenciará a interconexão entre os países da sub-região, para contribuir
para o estabelecimento de infraestruturas digitais,e criando bases para a
inclusão digital.
Disse que as comunicações desempenham um papel fundamental no contexto
da cooperação internacional, sendo uma
ferramenta poderosa que lhes permite encurtar distâncias, conectar pessoas e
promover o intercâmbio de ideias.
Referiu que é um desafio que tem de
ser encarado, de dentro para fora, na medida em que não se pode esquecer do imperativo de alargar a cobertura de rede
para atingir zonas mais remotas e
garantir o acesso aos serviços de telecomunicações à todos os cidadãos dos
países da sub-região.
“Nesse sentido, o projeto de amarração ao cabo submarino Amílcar Cabral foi,
desde a primeira hora, alvo do interesse prioritário do Governo da Guiné-Bissau,
na medida em que, se insere nas reformas do setor, em termos de reforço das
infraestruturas digitais, por isso, imediatamente, identificou as
potencialidades para permitir uma
redundância ao Cabo ACE”, salientou José Carlos Esteves.
O cabo Amílcar Cabral, diz José Carlos Esteves, não só fará redundância ao
cabo ACE mas também levará o país à
outras plataformas mundiais de comunicações distintas aos da ACE, reforçando a integração ao novo mundo global.
“Mas, as nossas obrigações não podem parar por aqui, é necessário darmos um
passo rumo a transformação digital e colocar à disposição dos cidadãos e
empresas de serviços públicos digitais, infraestruturas de desenvolvimento das
suas actividades ao nível mundial”,
defendeu.
O Comissário para Infraestruturas de Energia e Digitalização da Comunidade
dos Estados da África Ocidental, Sediko Douka, salientou que o projeto de cabo
sumarino Amilcar Cabral é uma iniciativa crucial que vai permitir a transformação da paisagem digital da
região, e que e representa um avanço para o reforço de capacidade
internacional em banda larga.
Acrescentou que o projeto testemunha a união e os objetivos comuns no
domínio da tecnologia e de progresso no espaço da CEDEAO.
Sediko Douka disse que o projeto regional visa, além de aumentar a
capacidade internacional da banda larga dos Estados membros, mas também garantir
a redundância da conectividade
internacional para Guiné-Bissau, Guiné Conacri, Sera Leoa e Libéria e a
resiliência no fornecimento dos serviços digitais aos cidadãos.
Disse que o engajamento no projeto foi consolidado pela assinatura do
protocolo de acordo aquando da realização da segunda sessão da Reunião de Comité
de Pilotagem, que decorreu no ano passado, de 5 à 6 de Abril, na Sera Leoa.
“A Configuração técnico escolhida do projeto cabo submarino, comprende um tronco comum de ligação, desde Cabo Verde até Libéria com extenção para outros países tais como Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné Conacri e Serra Leoa, com várias vantagens para melhorar a resiliência na resolução das atividades maritimas, diminuição da vulnerabilidade ao ciber criminalidade”, disse Sediko Douka.ANG/LPG/ÂC//SG
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