Mobilidade/Passaporte português baixou para 20ª
posição entre os mais fortes do mundo
Bissau, 26 Jul 24 (ANG) – O
passaporte português baixou para 20ª posição entre os mais fortes do mundo,
afirmou o “The Henley Passport index” na quinta-feira.
Segundo a nova atualização do índice, no The Henley divulgada terça-feira, Portugal baixou sete posições encontrando-se a partilhar agora a 21ª posição com a Austrália e ambos dão acesso a 189 países sem necessidade de visto antecipado.
De acordo com The Henley em
2023, o passaporte português dava acesso a 191 destinos, atrás apenas ficam 12
países cujo passaporte permitia entrada em 194.
No índice deste ano, a Singapura
aumenta o número para 195 e lidera agora isolado a lista. Entretanto a França,
Alemanha, Itália, Japão e Espanha completam o topo da lista, mas baixaram o
número de destinos em que o seu passaporte é aceite para 192.
O Reino Unido e os Estados
Unidos da América que em 2014 partilhavam a primeira posição estão agora respetivamente
na 19ª com 190 países e 28ª posição (186).
Nos 20 passaportes mais
poderosos do mundo encontram-se 16 países europeus, a que se juntam Singapura,
Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia.
O passapoprte mais fraco do
mundo continua a ser do Afeganistão que apenas dá acesso a 26 países.O top três
dos piores passaporte do planeta é
fechado com Síria 28 e o Iraque 31.
O The Henley Passport Index é uma classificação de todos
os passaportes do mundo de acordo com o número de destinos a que os seus titulares podem aceder sem
visto prévio, sendo considerado a ferramenta de referência padrão para cidadãos
e Estados soberanos quando avaliam a posição de um passaporte no espetro da
mobilidade global.
O Índice, que cruza os
passaportes de 199 países com 227 destinos diferentes, baseia-se em dados da
Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), a maior base de dados de
informação de viagens, e é
publicado há 19 anos pela equipa de
investigação da Henley e Partners.
“A tendência geral ao longo
das duas últimas décadas tem sido no
sentido de uma maior liberdade de viagem, com o número médio global de destinos
a que os viajantes podem aceder sem visto a quase duplicar de 58 em
2006 para 111 em 2024”, disse Cristian H. Kaelin, presidente da Henley e
Partners.
No entanto o fosso global de
mobilidade entre os que estão
no topo e na base do índice é agora maior do que nunca, com Singapura,
no topo do Ranking, a poder aceder a um número
recorde de destinos 169 países sem visto a mais do que o Afeganistão.
Segundo as estimativas da
IATA citadas pela CNN, cerca de cinco mil milhões de pessoas vão voar este ano
, em 39 milhões de voos.
No entanto, o custo da
viagem aéreas diminuiu mais de um terço
nesse período, diz o diretor-geral da IATA , Willie Walsh, com o lucro das
companhias aéreas por passageiro a rondar agora, em média, pouco mais de 6
dólares por passageiro, o que mal dá para um expresso num café de hotel típico. ANG/ZAP.aeiou
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