Rússia/ Autoridades avisam que vão tomar medidas para contrariar ameaça da NATO
Bissau,
11 Jul 24 (ANG) - A Rússia está a planear medidas para
"contrariar a séria ameaça" representada pela NATO, considerada
"de facto" totalmente envolvida no conflito em torno da Ucrânia,
avisou hoje o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.
ram tomadas (na cimeira de Washington, quarta feira), as discussões que tiveram lugar e analisar muito cuidadosamente o texto da declaração que foi adotada. Trata-se de uma ameaça muito grave à segurança nacional", afirmou Peskov, citado pelas agência de notícias russas.
O
porta-voz da Presidência da Rússia disse que a declaração de Washington vai
suscitar medidas eficazes.
"(A declaração)
vai obrigar-nos a tomar medidas ponderadas, coordenadas e eficazes para
conter a NATO", disse Peskov.
O
porta-voz da Presidência russa não especificou quando é que essas
"medidas" vão ser tomadas nem qual a natureza da posição da
Rússia.
"Constatamos
que os nossos adversários na Europa e nos Estados Unidos não são
partidários do diálogo. E, a julgar pelos documentos adotados na cimeira
da NATO, não são partidários da paz", disse Peskov.
"A
Aliança (Atlântica) é um instrumento de confrontação, não de paz e
segurança", acrescentou.
"Desde
o início, dissemos que a expansão da NATO para a Ucrânia representava uma
ameaça inaceitável para nós (...) Agora vemos a NATO a adotar um documento que
diz que a Ucrânia vai definitivamente aderir à NATO", acusou Peskov.
Os 32
membros da NATO declararam formalmente, quarta-feira, que a Ucrânia está num
caminho irreversível para se tornar membro da aliança militar ocidental,
oferecendo uma garantia de proteção mais simples, mas mais vinculativa, quando
a guerra com a Rússia terminar.
Os
países membros da NATO, individualmente e na declaração conjunta da cimeira de
quarta-feira em Washington, anunciaram uma série de medidas destinadas a
reforçar as defesas da Ucrânia.
Os
Estados Unidos, os Países Baixos e a Dinamarca anunciaram que os primeiros F-16
fornecidos pela NATO vão ser pilotados pelos militares ucranianos até ao verão.
Esta
semana, na cimeira de Washington, o primeiro-ministro português anunciou que
Portugal vai aumentar o investimento em defesa em 2029 para seis mil
milhões de euros, de forma a atingir os 2% do Produto Interno Bruto acordados
com a NATO. ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário