3 de Agosto/ Ministro
da Administração Pública exorta as organizações sindicais união de esforços para garantir paz social
Bissau, 05 Ago 24
(NG) – O ministro da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e
Segurança Social; exortou à todas as organizações sindicais no sentido de
unirem esforços para garantir uma paz
social, em que todos terão a voz, e previlegiando o diálogo e a compensação.
Aly Hizazy que falava
no ato comemorativo do 3 Agosto,
organizado pela União Nacional do Trabalhadores da Guiné UNTG, em representação
do Presidente da República, sublinhou que os alcances dos movimentos sindicais
nas lutas que continuam a travar tiveram as suas gêneses nos acontecimentos do 3 de Agosto.
O governante reiterou
que a Guiné-Bissau é um país que
reconhece o direito dos trabalhadores.
Disse que o 3 de
Agosto de 1959 marcou o início de uma
rotura historíca em que nasceu a esperança e o sonho de que tudo é possível
quanto a procura de melhores condições de
trabalho e da vida da população.
Para Aly Hizazy é imperiosa reforçar a credibilidade e a transparência do Estado e
da administração pública através dos sistemas de segurança e justiça, para
o reforço do estado social e das suas vertentes
de saúde e educação para todos.
Disse que, a ambição e
o compromisso deste governo para com os trabalhadores é ainda maior, porque
após 36 anos conseguiu promulgar o primeiro código de trabalho que diz ser mais
justa para os trabalhadores
A UNTG, na pessoa do
Secretário-geral, Laureano Pereira voltou a defender a necessidade do aumento
dos salários, tanto para o setor estatal
assim como para o setor privado.
O Secretário-Geral da UNTG, Lauriano
Pereira diz que é importante o aumento geral do salário para
todos os trabalhadores do Estado assim como para os do setor privado.
“Os preços dos produtos de primeira necessidade dispararam de
uma forma bruta e gritante, o que criou um desequilibrio no orçamento dos
trabalhadores, tendo em conta o magro salário praticado no país”,disse.
Pereira arescentou que passaram 65 anos após as reivindicações
salariais dos marinheiros do Cais de Pindjiguiti mas que os trabalhadores ainda
continuam a viver na “miséria e pobreza
extrema”.
Laureano Pereira diz
que o Estado deve assumir a
responsabilidade política de um desenvolvimento económico que assegura, em toda
a sua o plenitude, a melhoria do bem estar social, da qualidade da vida dos
trabalhadores, justiça social, promoção dos direitos sociais, económicos,
culturais, segurança social, educação e habitação.
O dirigente
sindicalista criticou que se comemora mais um aniversário de 03 de Agosto com o
país marcado por uma gritante injustiça
de distribuição da riqueza nacional. ANG/MI//SG
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