Moçambique/Segurança, saúde e educação em destaque na campanha eleitoral
Bissau, 26 Ago 24 (ANG) – Criar condições para a melhorar a segurança, o atendimento hospitalar ou ainda rentabilizar os fundos dos recursos naturais para desenvolver áreas chave como a educação são algumas das promessas feitas no arranque da campanha para as eleições gerais de 9 de Outubro.
Concorrem à sucessão de Filipe Nyusi na
presidência de Moçambique, Daniel Chapo pela Frelimo, Lutero Simango pelo MDM,
Venâncio Mondlane suportado pela Podemos e ainda Ossufo Momade, da Renamo.
Foram promessas e mais promessas ouvidas no
arranque da campanha eleitoral deste sábado, 24 de Agosto, rumo às eleições
gerais de 7 de Outubro.
Daniel Chapo da Frelimo deu o pontapé de
saída na cidade da Beira e deixou claro que a paz é a sua prioridade.
“Sem paz e sem segurança não há
desenvolvimento. Como eu disse, aqui, temos os nossos irmãos que estão a sofrer
de ataques terroristas em Cabo Delgado”, disse.
Foi também na cidade da Beira, onde o
candidato presidencial do MDM, Lutero Simango, fez um discurso virado para a
saúde e melhoria do atendimento nos hospitais públicos.
Simango criticou que ogoverno só contrata 25 médicos por ano, e
diz que vão contratar 100 médicos por
ano. “Vamos criar condições que tenhamos uma indústria de produção do soro
fisiológico”, prometeu.
Venâncio Mondlane, candidato presidencial
suportado pelo Podemos, abriu a sua campanha na Matola, com a promessa de
resgatar a moçambicanidade do povo.
“É bom aqueles que durante 50 anos olharam
para o país como se fosse a loja da sua família, saber que este ano 2024 acabou”,
disse.
O presidente da Renamo, Ossufo Momade,
esteve ausente, mas foi representado na abertura da campanha na Zambézia
pela secretaria-geral, Clementina Bomba, fez promessas caso vençam as eleições.
“Rentabilizar os recursos para que possamos
suportar as áreas chave. Estou a falar da educação, estou a falar da saúde e
estou a falar da defesa e segurança”, disse .
A campanha eleitoral iniciada no Sábado vai durar 45 dias. As eleições gerais estão marcadas para 9 de Outubro. ANG/RFI
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