Sociedade/Secretário de Estado da Ordem Pública pede cessação de construções em zonas húmidas
Bissau, 15 Ago 24
(ANG) – O Secretário de Estado da Ordem Pública
pediu esta quinta-feira que sejam cessadas as construções de casas em
bolanhas e zonas húmidas,”porque
Guiné-Bissau não tem falta de terrenos para constução de casas”.
José Carlos Macedo falava na cerimónia de encerramento das atividades de assistência às vítimas de inundação de 2022, que culminaram com a entrega de donativos de géneros alimentares, nomeadamente, arroz, óleo alimentar e outros.
Macedo disse que a
realização deste ato demonstra, mais uma vez, que, valeu a pena, a integração
da Guiné-Bissau na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO, porque depois da inundação em 2022, a
CEDEAO imediatamente
não hesitou para responder ao grito de
socorro da Guiné-Bissau lançado através da Cruz Vermelha.
"Evitem de
construir casas nas bolanhas, porque a inundação pode cobrir as bolanhas e derrubar as casas. O tempo de
sofrimento desde a inundação de 2022 é
muito, e só agora é possível terem estes donativos que hoje vão vos entregar.
Evitem esses tipos de práticas”, disse
o governante.
O Presidente da Cruz
Vermelha da Guiné-Bissau, Daniel Vieira, destacou que a Guiné-Bissau é um país costeiro, exposto à
períodos de chuvas intensas e ventos fortes com consequências diretas
sobre a vida das populações.
Sublinhou que a assistência
às vitímas das inundações ocorridas em 2022
constituiu uma das atividades chave da Cruz Vermelha, por permitir a
restituiçao da dignidade às pessoas
diretamente afetadas
Na primeira fase, as
vitímas foram assistidas com materiais, nomeadamente zincos, espumas e
mosquiteiros e nesta segunda e última fase estão previstas a distribuição de
bens alimentares, entre quais, arroz e óleo alimentar, em Bissau e nas regiões
mais afetadas, devendo envolver cerca de
1000 mil beneficiários, divididos em 143 famílias, selecionadas pelos Serviços
de Proteção Civil.
Vieira declarou que a Cruz Vermelha da Guiné-Bissau, enquanto auxiliar do poder público para questões humanitárias, não poupará esforços para fazer com que esta ajuda chegasse à cada um dos beneficiários. ANG/MI//SG
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