Política/Braima Camará considera anotação do Congresso Extraordinário dos
Inconformados de um “assassinato à liberdade,
justiça e democracia”
Bissau, 04 Set 24 (ANG) – O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Política
(MADEM-G15) Braima Camará considerou a anotação
do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que validou o congresso extraordinário da ala dos Inconformados de partido de um “assassinato
à liberdade, justiça e democracia” no país.
Camará que falava à imprensa, terça-feira, após uma reunião da
Comissão Política do Madem-G15, diz que que a única direção legal do partido é aquela
que é liderada por ele, pelo que vai acionar todos os direitos legais que lhe assiste.
O STJ, num despacho nº
26/PSTJ/2024, assinado pelo seu Presidente Juíz Conselheiro Lima André António,
aceitou a anotação dos resultados do Congresso Extraordinário da ala dos Inconformados do MADEM-G15, realizado no
dia 17 de Agosto, no qual Hadja Satú Camará fora eleita nova Coordenadora do
partido, para um mandato de quatro anos.
Braima Camará afirmou não
teria ainda recebido formalmente nenhuma notificação sobre o assunto,
frisando que a anatação é um “processo meramente
administrativo”, quando se fala da verdade, ética, e da justiça e dos valores morais num
país.
Diz que não se pode anotar um congresso extraordinário que põe em
causa o Estatuto de um partido político.
“Neste momento sinto vergonha de dizer que sou filho
de Bafatá, porque a referida anotação foi assinada pelo Presidente do STJ e
Juiz Conselheiro Lima André, que tem pouco tempo para jubilar,
profissionalmente, na sua carreira ,para deixar um legado muito triste para
toda a sociedade, particularmente, sua família,” disse.
Na ocasião, Braima Camará disse
que alguém lhe informou por telefone que o Chefe de Estado,Umaro Sissoco
Embaló, em visita à China, deixou instruções ao minstro do Interior e da ordem Pública para
que depois da publicação da anotação do STJ e se houver qualquer reação ou
tentativa por parte dos militantes do
MADEM-G15, que o Braima Camará seja detido e espancado até a morte.
Camará afirmou ainda que não
tem poder de impôr a sua vontade ao STJ mesmo que seja contra as leis do país,
mas tem uma responsabilidade, perante a ameaça ou intimidação, salientando que não vai se
resignar e que pode morrer como um
Combatente da Liberdade da Pátria.
Braima Camará convida à
todos os atores políticos e cidadãos em geral para se juntarem, a fim de
derrubar o regime em vigor no país nas urnas,
no próximo dia 24 de nNovembro.ANG/JD/ÂC//SG
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