Julgamento Caso 1 de Fevereiro/”Juízes recusam dar palavra ao coletivo de advogados dos suspeitos”, diz Marcelino Ntupe
Bissau, 03 Out 24
(ANG) – O porta voz do colectivo de advogados dos suspeitos de tentativa de
golpe de Estado de 1 de fevereiro 2022,disse que o colectivo de juízes
recusaram dar palavras aos advogados de defesa durante a sessão de julgamento
realizada quarta-feira nas instalação da Base Aérea em Bissau.
Disse que o objetivo principal da audiência deveria
o recurso que dirigiram ao Tribunal Superior Militar.
“Isso não foi o caso,
porque os juízes chegaram e logo se apresentaram e começaram com a audiência e
não nos deixaram falar, alegando que só
poderiamos falar depois”, salientou.
O porta-voz do
coletivo de advogados sublinhou que, sendo assim, e perante todos os cenários a
frente do processo que já não observa a lei em três sessões judiciais, só aguardam a condenação dos seus constituintes, pelo Tribunal Militar Superior.
"De acordo com o
artigo 226 do Código do Processo Penal do seu número 4, o julgamento que foi
suspenso ou seja audiência que foi interrompida é retomada com último ato
processual, e nós estávamos nas questões prévias, que uma vez suspensa é
necessário retomá-las com essas questões. Mas como entrávamos com recursos, o que devia ser
tratado era a decisão que saiu do recurso",ssutentou Ntupe.
Acrescentou que tinham dois recursos, sendo um dirigido ao
Tribunal Superior Militar que já tem uma decisão e outro dirigido ao Supremo Tribunal de Justiça que ainda não tem resposta.
Disse que o prazo das
detenções estão todos ultrapassados e que
no recurso que enviaram ao Tribunal Superior Militar pediram para que esta
instância se pronunciasse se está certo
ou não que os detidos continuassem em
prisão e o Tribunal mandou libertá-los. “Isso é que devia ser objeto
de julgamento de quarta-feira”, disse.
A sessão de
julgamento voltou a ser adiada para o próximo dia 08 de Outubro.ANG/MI/ÂC//SG
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