Política/Líder da Coligação Pai Terra Ranka impedido de viajar
Bissau, 14 Out 24 (ANG) – O
líder da Coligação Plataforma de Aliança Inclusiva, Pai Terra Ranka foi impedido
de viajar no último sábado para participar na centésima quadragésima nona Assembleia Geral da
União Interpalamentar, que é uma organização Internacinal dos Parlamentos dos
Estados Soberanos.
“Por isso fiz a indicação ao
União Interparlamentar (UIP), de que provalmente desde momento que entrei no
território guineense a minha liberdade e os meus direitos fundamentais estariam
em causa”, disse.
Explicou que, o agente de Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras que estava no aeroporto deu-lhe a informação quase
que sigilosa, afirmando que não estava na posse de nenhum documento que impede
a sua viagem, mas que de forma verbal tinha recebido, ordens superiores que
indicavam a impossibilidade da sua viagem.
Disse que, o mais
interessante é que, naquele momento o chefe de Estado Maior General das Forças
Armadas, Biaguê Na Ntam tinha acabado de chegar de uma viagem no exterior e o primeiro-ministro estava igualmente viajando
no mesmo dia, e foram manifestado a situação.
“Eles mostraram a estranheza
e tentaram perceber do que se tratava, pedindo que a ordem judicial seja
exibida e momentos depois perceberam que não havia nenhuma ordem judicial, e
que apesar mesmo assim prevaleceu a indicação de que ordens superiores, me impediam
de viajar”, frisou Domingos Simões Pereira..
Sublinhou que, a UIP, entendeu
que, quer tirar a limpo a situação, pelo que compraram o bilhete de passagem,
fizeram a reserva do hotel e todos os gastos, e assim que ficou aprovada a
impossibilidade da sua viagem, para limitar a confirmar a organização e aceitassem que fosse representado na conferência.
Disse que, era uma oportunidade
que os 190 países, numa reunião em
Genebra(Suiça) ao mais alto nível possam se inteirar da siuação da Guiné-Bissau,
e acompanhar aquilo que é a realidade que está acontecendo.
Para Simões Pereira, o atual
regime não acredita na democracia, frisando que, o essencial da democracia é aceitação
da opinião, ponto de vista contrária, seja no momento das eleições ou no
exercício do poder.
"Nós estamos numa fase em que é nossa
responssalidade e de todos os guineenses contrariar esta realidade, porque não é
desafio de Domingos, do PAIGC, Pai Terra Ranka, é desafio de todos nós dizer à
todo mundo, que quando preparamos para ir as eleições é importante que todas as
vozes tenham a liberdade de defender sua posição, argumentar seu ponto de vista
e permitir que quando o povo for chamado as urnas, que possam expressar
levremente a sua preferência",disse.
Salientou que o povo
guineense tem que recusar a quadro que tenta os silenciar, porque são um povo,
uma nação que querem construir um Estado capaz de expressar aquilo que é expetativa
dos guineenses.ANG/MI/ÂC
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