quarta-feira, 2 de outubro de 2024

São Tomé e Príncipe/Novo ano lectivo  conhece atrasos em certos distritos

Bissau, 02 Out 24 (ANG)  - O novo ano lectivo em São Tomé arrancou na terça-feira mas, em  alguns distritos do país, os alunos têm que esperar até Novembro para o início das aulas.

As escolas estão a ser reabilitadas com o financiamento do Banco Mundial.

Mais de 60 mil alunos estão matriculados nos diversos níveis de ensino, sob o lema "Por uma família activa e inclusiva na promoção de uma educação de qualidade para todos", o ano lectivo comporta muitos desafios, segundo a ministra da Educação, Isabel Abreu.

"O nosso lema é a inclusão. Nós queremos primeiro as crianças. Não iríamos fechar a matrícula, tanto assim que nós isentamos em todos os níveis de ensino a multa e as crianças têm todo o direito de matricular-se", declarou a governante.

Um dos desafios passa pela reabilitação de algumas infra-estruturas escolares, como salienta Isabel Abreu.

"Temos um projecto com financiamento do Banco Mundial e também com financiamento do OGE para a reabilitação das escolas. Mas atendendo o nível de degradação das obras, nós neste momento temos em curso quatro escolas no distrito de Caué, sendo a Escola de Porto Alegre, a escola de Ribeira Peixe e as duas escolas na cidade de Angolares", informou a ministra da Educação.

Emerge entretanto, a questão da qualidade de ensino, que deve ser entendida como um processo contínuo e permanente.

Refira-se ainda que muito embora o sector da educação seja um dos sectores dotados com uma grande fatia do Orçamento Geral do Estado, está submetido aos condicionalismos económicos do país. Neste sentido, os professores, à semelhança do resto da função pública, não receberam aumentos salariais este ano, muito embora o tivessem reclamado num movimento de greve há meses. O governo explicou esta opção pela necessidade de o país respeitar os seus compromissos financeiros com a comunidade internacional e nomeadamente com o FMI.ANG/RFI

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