sexta-feira, 4 de abril de 2025

Justiça/ Direção Nacional da PJ nega que uma cidadã tenha sido agredida pela patroa na presença do Diretor Nacional da corporação

Bissau, 04 Abr 25 (ANG) - A Direção Nacional da Polícia Judiciária(PJ) nega  que uma cidadã nacional tenha sido vítima de agressão por parte da sua patroa, alegadamente  numa sessão de audição no gabinete e na presença do Diretor Nacional da Polícia Judiciária.

A informação consta num comunicado à Imprensa do gabinete da PJ, datado de 03 de Abril, à que a  ANG teve acesso hoje.

No comunicado, a corporação diz tratar-se de uma acusação grave,  e alega  que o Diretor Nacional da Polícia Judiciária não intervém diretamente em diligências processuais, nomeadamente audições ou interrogatórios realizados no âmbito de inquéritos.

Acrescenta que   em nenhuma circunstância o Diretor Nacional manteve contacto direto com a vítima ou com a suposta agressora, e que estas pessoas nunca foram recebidas no seu gabinete.

Citando informações preliminares, a
PJ refere que  a vítima e a alegada agressora foram ouvidas nas instalações do Serviço de Piquete da Polícia Judiciária,  em Bandim, na Av. Combatentes da Liberdade da Pátria, local onde a alegada agressão teria ocorrido.

“Face à gravidade das acusações apresentadas, o Diretor Nacional, atualmente ausente em missão oficial fora do país, ordenou a imediata abertura de um inquérito interno rigoroso, destinado a apurar todas as circunstâncias reais em que os alegados factos terão ocorrido”, lê-se no comunicado.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) emitiu, quinta-feira , um comunicado,  através do  qual condenou a suposta agressão à uma empregada doméstica, por parte da sua patroa, nas instalações da Polícia Judiciária(PJ), denunciada em conferência de imprensa pela Associação Nacional de Proteção dos Trabalhadores Domésticos da Guiné - Bissau (ANAPROMED-GB).

Segundo a ANAPROMED-GB, a trabalhadora doméstica agredida foi acusada de furto de dinheiro pela sua patroa, uma senhora que se diz ser uma das secretárias da  Presidência da República.

Baseando nas acusações contra PJ, a   LGDH disse, em comunicado, que o alegado ato traduz não só uma "afronta à dignidade da pessoa humana mas também  desrespeito à instituição Polícia Judiciária".ANG/LPG/ÂC//SG


Sem comentários:

Enviar um comentário