sexta-feira, 4 de abril de 2025

Telecomunicações/ Coordenador do Projecto WARDIP defende   nova regulamentação do sector para atrair  mais operadores

Bissau, 04 Abr 25 (ANG) – O Coordenador do Projecto  Regional de Integração Digital da Africa Ocidental WARDIP Aníbal Baldé defendeu elaboração de nova   regulamentação do sector, para possibilitar a entrada de novos operadores .

Aníbal Baldé falava à imprensa após  o lançamento do  Projecto  Regional de Integração Digital da Africa Ocidental WARDIP, financiado pelo Banco Mundial
, no valor de 60 milhões de dólares para um período de cinco anos.

Baldé sustentou que a entrada de novos operadores vai permitir a redução do custo de internet na Guiné-Bissau, porque as tarifas praticadas no país são mais altas , em comparação com as de países vizinhos, nomeadamente Gâmbia e Senegal.

“A internet na Guiné-Bissau é mais custosa, três vezes mais em comparação com Gâmbia e  cinco vezes mais em relação ao Senegal. Não é possível, porque entre os três países, a Guiné-Bissau apresenta nível de rendimento mais baixo”, acrescentou o coordenador do projecto WARDIP.

Disse que, o WARDIP é um dos projectos mais estruturantes que o país já conheceu, e que prevê a construção de mais de dois mil quilómetros de cabo fibra ótica para todo o território nacional, para garantir que todos os guineenses, a  partir de qualquer ponto do país, tenha acesso à internet de qualidade.

“Durante a Covid 19,  apesar da tristeza que provocou, por causa das mortes de  pessoas e debilidades  à tantas outras, ficou provado que não é preciso estar presente para fazer uma determinada tarefa”, referiu Aníbal Baldé”, disse.

Por isso, de acordo com o Coordenador do WARDIP, o  Governo aposta na infraestruturação do país para melhorar a qualidade da internet e também levar as infraestruturas de acesso à internet para as regiões da Guiné-Bissau.

“Isto permitirá que todos os guineenses, estando onde quer que estejam, tenham acesso à internet de qualidade”, salientou.

Anibal Baldé  disse que o projecto vai promover o empreendedorismo digital, porque há jovens guineenses com boas iniciativas, mas que não têm acesso aos mecanismos de apoio, quer em termos de treinamento quer em termos de financiamento, para que possam transformar as suas ideias em  negócios.

Garante que  o WARDIP prevê apoios aos  jovens para desenvolverem os seus negócios, auto empregando e empregando outros jovens.

Instado a falar da existência de técnicos nacionais parta garantir a manutenção das infraestruturas que serão construídas no âmbito desse projecto, Aníbal disse que já estão a concluir os termos de contrato com alguns Centros de formação para formar  formadores  para o efeito.

ANG/LPG/ÂC//SG

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