Justiça / Ministra diz que levar justiça a quem mais precisa é um direito efetivo
Bissau, 16 Mai 25 (ANG) – A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos afirmou que levar justiça a quem mais precisa não é um privilégio mas sim um direito efetivo para todos, assim sendo “é um imperativo ético e uma prioridade nacional”.
Maria do Céu
Silva Monteiro que falava hoje no lançamento da 3ª edição da “Candonga di Justisa”, assegurou que
esta edição renova o compromisso do Governo com o país, onde todos os direitos
são reconhecidos, protegidos e exercidos plenamente.
Disse estar satisfeito
com o inicio da 3.ª edição da Candonga
di Justiça, porque a Caravana da Justiça, já se consolidou como uma das ações
mais transformadoras no setor da justiça no país.
Segundo a
ministra a Candonga di Justisa é promovida
no âmbito do projeto "Justisa pa Tudu Djintis", financiado pela União
Europeia e implementado pelo PNUD, em parceria com o Ministério da Justiça e
dos Direitos Humanos, com o envolvimento ativo de vários serviços públicos e
organizações da sociedade civil.
Maria Silva
Monteiro disse que a Candonga di Justiça tem-se afirmado como uma resposta
concreta às desigualdades no acesso à justiça, aproximando os serviços do
cidadão e colocando as pessoas no centro da ação do Estado.
Disse ainda
que é nas zonas mais distantes e
desfavorecidas que encontra o seu verdadeiro propósito: “garantir que a justiça
não seja um privilégio, mas sim um direito efetivo para todos”.
“A edição de
2025 representa um novo marco de inovação e fortalecimento institucional. Pela
primeira vez, a caravana contará com a utilização do Sistema Integrado de Registo
Civil (SIREC), que permitirá o registo digital em tempo real e uma maior
segurança e eficiência na emissão de certidões”, enalteceu a ministra da
justiça.
Maria do Céu
Monteiro disse que a presença de magistrados e representantes do poder
judicial, assegura uma resposta abrangente e coordenada às necessidades jurídicas
das comunidades, reforçando a dimensão de educação jurídica e mobilização
comunitária, tida como essencial para a prevenção da violência baseada no
género e na promoção dos direitos fundamentais.
A governante
diz que esta abordagem demonstra o esforço
conjunto para construir uma justiça moderna,inclusiva
e mais próxima às pessoas, para além de ser uma oportunidade para reafirmar o
papel da justiça como vetor de coesão social, paz e desenvolvimento
sustentável.
A ministra da Justiça disse que o Governo está
atento as necessidades sociais e as dificuldades que afectam e limitam o acesso
aos serviços essenciais da justiça.
Indicou
casamentos precoce e forçado, mutilação genital feminina, tráfico de seres
humanos e agressões e homicídios com fundamentos na feitiçaria como desafios no dominio de direitos humanos que continuam
presentes.
Por isso, Maria
Silva Monteiro disse que é a responsabilidade colectiva prevenir e combater as práticas que
comprometem a convivência social.
ANG/LPG//SG

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