Saúde pública/Médicos guineenses queixam-se
de falta de salário na Venezuela
Bissau, 19 Jun 25 (ANG) - Cinquenta médicos que se deslocaram à Venezuela, em Março de 2024, para se especializarem em diferentes ramos dizem que desde que foram para Caracas nunca mais receberam salários que devem ser pagos pelo Governo guineense.
Um porta-voz do grupo, o médico Emerson Nabilam, disse à rádio Sol Mansi de Bissau, numa entrevista por telefone, que a sua situação é insustentável e poderá piorar se não lhes forem pagos salários nos próximos dias.
O ministro da Saúde guineense, Pedro Tipote,
reconheceu a existência da dívida, mas explicou que a situação se deve a uma
decisão do ministério das Finanças em cortar salários a todos os funcionários
públicos actualmente fora do país.
Pedro Tipote salientou que a situação está a
ser resolvida e que os médicos na Venezuela vão receber os salários em atraso,
conforme as orientações do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
O ministro da Saúde adiantou que a situação
se vai resolver até porque nos próximos dias deverá seguir para a Venezuela
mais um grupo de 80 jovens que aí vão receber formação na área da medicina.
Pedro Tipote disse que a Venezuela está a ajudar a Guiné-Bissau a formar quadros na área da medicina, sobretudo especialistas que, afirmou, fazem falta ao sistema de saúde do país.ANG/RFI

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