segunda-feira, 28 de julho de 2025

Caso Waldir Araújo/SINJOTECS exige  investigação para  responsabilização criminal dos autores da agressão ao Delegado da  RTP-África em Bissau

Bissau, 28 Jul 25 (ANG)- O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) exigiu que seja feita uma “investigação célere e rigorosa” pelas autoridades competentes, para a  identificação  e responsabilização criminal dos autores da agressão ao jornalista e Delegado da RTP-África na Guiné-Bissau Waldir Araújo, ocorrida no dia 26 de Julho, em Bissau.


A exigência do SINJOTECS foi feita em Nota à Imprensa da organização, à que a ANG teve acesso hoje.

O Sinjotecs reagia assim ao alegado ato de agressão e roubo de que foi alvo Waldir Araújo, na rotunda da baiana em Bissau, no centro da cidade de Bissau.

De acordo com o documento, o SINJOTECS condena com veemência a alegada  agressão e considera inaceitável que, em pleno século XXI, profissionais da comunicação social continuem a ser “alvo de intimidações e violência pelo exercício legítimo na função de  informar com verdade e responsabilidade”.

“Reafirmamos a nossa total solidariedade com o colega Waldir Araújo, à RTP-África e todos os profissionais de Comunicação Social que continuam a exercer o seu trabalho com coragem e compromisso mesmo em contexto adversos”, refere a Nota.

O SINJOTECS reafirma ainda o seu compromisso com a defesa intransigente da liberdade de imprensa e  dos cidadãos à  informação livre, plural e independente.

Para a organização da classe jornalística na Guiné-Bissau, ato violento não só constitui uma grave violação dos direitos humanos, mas também representa uma ameaça direta à liberdade de imprensa no país”.

“A impunidade não pode continuar a alimentar o medo e a censura entre os jornalistas guineenses. A Comunicação Social não pode ser silenciada, a  verdade não se camufla”, refere o Comunicado de Imprensa do SINJOTECS.

De acordo com relatos, a vítima foi abordado por indivíduos ainda não identificados, que o insultaram, acusando-o  de divulgar imagens negativas da Guiné-Bissau na estação televisiva em que trabalha.

Waldir Araújo é luso-guineense, para  além de espancamento que sofreu foi-lhe retirado à força  algumas pertenças. ANG/AALS//SG

 

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