Justiça/ PR pede justiça moralizadora para sociedade
guineense
Bissau, 31 Jul 25 (ANG) - O Presidente da República (PR) defendeu quarta-feira que a justiça tem que ser capaz de moralizar e contribuir para desencorajar condutas criminosas na sociedade guineense.
Umaro Sissoco Embaló falava na cerimónia de inauguração do Salão Nobre do Ministério da
Justiça, rebatizado com o nome de Fidélis Policarpo Cabral de Almada, quem foi
o primeiro ministro da Justiça do país, entre 1975 e 1983.
O Chefe de Estado convida aos guineenses para uma reflexão sobre a justiça, para se saber , “onde estamos
e onde pretendemos chegar”.
Advertiu que a
justiça tem que se manter firme no combate a criminalidade violenta , tráfico de drogas, corrupção ,
branqueamento de capitais, o terrorismo e enfrentar as ameaças que podem pôr em
causa a estabilidade política, num Estado de Direito Democrático e e até a própria coesão social.
Prometeu que, enquanto Chefe de Estado, vai continuar a dar
seu apoio ao sector da Justiça, tanto na infraestruturação , assim como na modernização do quadro legal e no reforço das qualificações do pessoal.
Sissoco Embaló disse
que Fidélis Cabral de Almada foi um dos responsáveis da justiça que participou quase em todas as elaborações
do quadro jurídico da Guiné-Bissau..
Acrescentou que em 1966 é promulgado a lei da Justiça Militar,
mais tarde Fidélis Cabral coassinou com Amílcar Lopes Cabral, as bases para
criação da Assembleia Nacional Popular da Guiné, um texto que incluiu a Lei
Eleitoral para eleições de conselheiros
regionais, de onde saíram os primeiros deputados da nação, que mais tarde proclamaram a independência
e aprovaram a Constituição da República no dia 24 de Setembro de 1973, com a
proclamação do Estado da Guiné-Bissau, e Fidélis integra o primeiro governo da
República como Ministro da Justiça,” lembrou Embaló.
A Ministra da Justiça
e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro, disse que decidiram
reabilitar o salão e batizá-lo com o nome de Fidélis Almada, como
reconhecimento e validação da história comum. .ANG/JD//SG
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