52º aniversário da Independência/ PR diz que Celebrar o “Dia da independência” é, também um momento de reflexão
Bissau, 25 set 25 (ANG) – O Presidente da República disse que Celebrar o “Dia da Independência” é, também, um momento de reflexão em que interpela a todos sobre o que é que está a ser feito para construir a Guiné-Bissau que “queremos” ter.
Em mensagem alusiva aos 52º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, proclamada no dia 24 de Setembro de 1973, pela Assembleia Nacional Popular, exprimindo a vontade soberana do povo guineense.
“O dia 24 de Setembro” é Dia da nossa Independência, é Dia de Unidade Nacional”, disse Umaro Sissoco Embalo.
Saudou, em nome do Povo Guineense os Combatentes da Liberdade da Pátria que, das mais diversas formas, muitas vezes com o sacrifício da própria vida, deram tudo de si para a conquista da nossa Independência.
Manifestou a sua solidariedade aos guineenses, homens, mulheres e jovens, residentes no País. Mas também aos que vivem e trabalham no estrangeiro o abraço do Presidente da República. Um abraço de solidariedade, inspirado por sentimentos enraizados numa pertença comum, nos valores que juntos comungamos e que fazem de nós, um só povo, uma nação.
“No que diz respeito à situação em que se encontra o poder local na Guiné-Bissau, a falência dos sucessivos governos centrais das últimas décadas, parece ser uma evidência. Com a falta de um poder local legitimado por eleições diretas, as nossas cidades degradaram-se muito”, referiu na mensagem.
Disse que, cinco anos depois, o balanço não deixa nenhumas dúvidas. porque o país reforçou a sua presença internacional é hoje, mais do que nunca, reconhecida e valorizada, com consolidação de relações com países amigos e instituições internacionais parceiras.
“Tivemos ocasião de presidir a CEDEAO. O País acolheu a Décima Quinta Cimeira da CPLP, organização que estamos a presidir até 2027. Presidimos a Aliança dos Líderes Africanos Contra a Málaria (ALMA) e a OMVG, uma autoridade regional responsável pela produção e electrificação de quatro países da nossa sub-região: a Guiné Conacri, a Guiné-Bissau, o Senegal e a Gâmbia. A Guiné-Bissau é vice-presidente do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD)”, enalteceu Umaro Sissoco Embalo.
Por isso, afirmou que o desfecho das eleições, presidenciais e legislativas vai ser determinante para poder continuar, alargar e intensificar toda uma dinâmica de sucesso, já desencadeada desde o ano de 2020.
Prometeu consolidar o Estado de Direito Democrático, investir mais na Saúde, na Educação, na Justiça, combater o crime organizado e a corrupção, aposta na Juventude, na promoção da cultura e o desporto.
Por outro lado, revelou que os resultados dos sucessos diplomáticos que foram alcançados, impactaram positivamente largos setores da governação do país, da economia e da sociedade, destacando algumas realizações, tais como construção de estradas nas regiões que melhoraram muito as condições de mobilidade e segurança dos cidadãos.
Acrescentou que o transporte marítimo melhorou bastante com a entrada em atividade de mais um navio – o “Centenário de Amílcar Cabral”, frisando que os impactos positivos – dessa maior mobilidade terrestre e marítima estão produzindo os efeitos esperados: quer na unificação do mercado nacional, quer no reforço da coesão territorial e social.
No que diz respeito à situação em que se encontra o ‘poder local ‘na Guiné-Bissau, disse que, tem a ver com a falência dos sucessivos governos centrais das últimas décadas.
A titulo de exemplo, disse que Bissau já tinha perdido muito da sua identidade como cidade-capital, mas com as obras de requalificação da cidade, Bissau voltou a constituir um motivo de orgulho para todos os guineenses.
Acrescentou que outras duas importantes cidades do interior Bafatá e Gabú beneficiaram de obras de requalificação urbana. É um processo que não vai parar. ANG/LPG/ÂC

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