Médio Oriente/Von der
Leyen saúda plano de Trump para Gaza e diz que UE está pronta a contribuir
Bissau, 30 Set 25 (ANG) – A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.
“Congratulamo-nos com o compromisso assumido pelo Presidente Donald Trump de pôr fim à guerra em Gaza. Encorajamos todas as partes a aproveitarem agora esta oportunidade”, escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X.
Horas depois de ter
sido anunciado que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu,
manifestou apoio ao plano do Presidente norte-americano para Gaza, a líder do
executivo comunitário vincou que “a UE está pronta a contribuir”.
“As hostilidades
devem terminar com a prestação imediata de ajuda humanitária à população de
Gaza e com a libertação imediata de todos os reféns”, considerou Ursula von der
Leyen.
Para a presidente da
Comissão Europeia, “a solução de dois Estados continua a ser o único caminho
viável para uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, com os povos israelita
e palestiniano a viverem lado a lado, em paz e segurança, livres da violência e
do terrorismo”.
O plano
norte-americano de 20 pontos, publicado na segunda-feira pela Casa Branca,
envolve a criação de um comité para supervisionar a transição em Gaza, do qual
nenhum residente será deslocado à força. Esse comité seria presidido por Donald
Trump.
Prevê, nomeadamente,
o fim imediato da guerra desencadeada em Gaza pelo ataque do Hamas em 07 de
Outubro de 2023, uma retirada gradual das forças israelitas e o desarmamento do
movimento islamita palestiniano.
Acordado pelo
primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu, a iniciativa tem ainda de ser
aprovada pelo Hamas.
O plano visa pôr
termo à guerra em curso na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo
extremista palestiniano Hamas no sul de Israel em 07 de Outubro de 2023.
O ataque do Hamas
causou a morte de mais de 1.200 pessoas e 251 reféns, segundo as autoridades
israelitas.
A ofensiva israelita que se seguiu em Gaza provocou mais de 66.000 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas, cujos dados são considerados fiáveis pelas Nações Unidas.ANG/Inforpress/Lusa

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